domingo, 4 de novembro de 2012

Ministro da Saúde elogia modelo de gestão por OS em Goiás


Hugo já conta com 32 novos leitos: 18 de retaguarda, distribuídos em seis enfermarias que foram reformadas, e 14 UTIs. Padilha também anunciou novos investimentospara o hospital e entregou seis novas ambulâncias para o Samu.

PUBLICADO DIA 25/10/2012 ÀS 09:30

Em visita à capital, na terça-feira (23/10/2012), para entregar oficialmente, no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), 32 novos leitos de retaguarda e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu o modelo de gestão por meio de Organizações Sociais (OSs) para gerir as unidades públicas de saúde, como é o caso do Hugo. “Desde que foi criado, o Sistema Único de Saúde sempre valorizou a possibilidade de parcerias. O importante é que a fiscalização e o controle sejam públicos”, destacou Padilha.

Em entrevista coletiva à imprensa, o ministro foi questionado sobre o fato de, no passado, o sistema ter sido combatido pelo Partido dos Trabalhadores (PT) - então preocupado com a privatização dos serviços públicos - e, hoje, representar uma “parceria” entre os órgãos estatais e instituições privadas. “Privatização é separar leitos da rede pública para atendimento particular”, argumentou. “No SUS, com esse sistema de administração por OSs, é fundamental que exista coordenação pública e que não haja dupla cota. Nesse sentido, o Ministério da Saúde vai acompanhar sempre a regulação e o planejamento nas unidades públicas, para garantir um atendimento de qualidade”, acrescentou.

A entrega dos 32 novos leitos no Hugo, por parte do governo federal, faz parte do programa S.O.S Emergências, ação estratégica do Ministério da Saúde (MS) lançada em 2011, em conjunto com os gestores locais - estaduais e municipais -, que pretende qualificar e ampliar o atendimento nos principais prontos-socorros do País. Do total, 18 são leitos de retaguarda e serão distribuídos entre as seis enfermarias recém-reformadas e passam a funcionar ainda este mês. Segundo o Ministério da Saúde (MS), o custeio anual desses leitos, para os cofres federais, será de R$ 1,6 milhão. O ministro anunciou ainda novos investimentos para o hospital - pelo menos mais 80 leitos de retaguarda e 20 de UTI devem ser construídos no 3º andar do hospital – e entregou seis novas ambulâncias para o Samu.

*Retirado do Medicina em Goiás
**Enviado por Francisco Batista Júnior


Nenhum comentário:

Postar um comentário