sexta-feira, 4 de outubro de 2019

CAOS NA SAÚDE PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO! LUTAR NÃO É CRIME!


No dia 02/10 teve um Ato no Hospital Federal de Bonsucesso (RJ) face a transferência autoritária de trabalhadores que denunciaram irregularidades no serviço. Já houve a remoção de dois servidores e há indícios de que novas remoções serão encaminhadas.
Em janeiro deste ano, dois servidores públicos, a funcionária eleita representante dos administrativos do Hospital Tatiana Alves e o médico Júlio Noronha presidente do Corpo Clinico eleito representante dos funcionários assistenciais, denunciaram a ex diretora Luana Camargo por diversas irregularidades e a realização de uma festa enquanto pacientes sofriam na superlotação da Emergência e cirurgias eram canceladas por falta de insumos.

Em julho, esses mesmos profissionais denunciaram o diretor de programa do Ministério da Saúde, Marcelo Lamberti, por atrapalhar a gestão do então diretor Dr Roberto Cotrim, que ficou na gestão 5 meses e não conseguiu nomear um assessor pra cargo de apoio à gestão. Em contrapartida o diretor de Programa do Ministério da Saúde Lamberti solicitou a nomeação para coordenação de Administração do HFB de Manoel Eduardo Maoili Rodrigues, ex secretario de saúde de Friburgo, que foi exonerado por problemas na saúde no município. Essa indicação não passou pelo crivo do diretor geral e ele negou a nomeação.

Posteriormente, Lamberti indicou ao mesmo cargo Guilherme Amorim, que também foi negada a nomeação pelo então diretor. Além disso, o então diretor Dr Cotrim pediu ajuda para contratação de médico para a Emergência, que esta fechada desde junho por falta de médicos, mas Lamberti respondeu que não haveria contratação alegando falta de verba.

Toda essa crise culminou na exoneração do então diretor do HFB indicado pelos profissionais do Hospital. Posteriormente, os servidores encaminharam documento ao Ministro da Saúde denunciando abuso de autoridade da atual diretora do HFB Cristiane Jourdan e do diretor de Programa do Ministério Marcelo Lamberti. Como resultado, ambos foram removidos do Hospital e alegam estar ocorrendo perseguição política por estarem denunciando e lutando por uma saúde digna pra população e transparência na gestão.

Militantes da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde e do Fórum do Rio de Janeiro estão juntos nesta luta!



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