quinta-feira, 3 de abril de 2014

Confira a nova edição da revista Radis - Abril de 2014

Publicada em 02/04/2014

Radis alerta para a Política Nacional de Resíduos Sólidos

A reportagem de capa da Radis de abril (número 139) debate a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ao questionar "para onde vai o nosso lixo?" após o 'fechamento' dos vazadouros a céu aberto, a matéria revela que apenas metade das prefeituras elaborou um plano alternativo para os resíduos, e chama atenção para a necessidade de a população mudar seus hábitos. "A questão dos resíduos sólidos, no entanto, vai muito além da adoção de aterros sanitários, implicando em mudanças culturais na sociedade e no Estado. A responsabilidade da indústria e do comércio, que geram consumo e resíduo sem arcar com a logística reversa, é enorme", alerta o editorial. Acesse a revista clicando aqui.

De acordo com a reportagem, o fechamento dos lixões é a mais urgente das medidas determinadas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (que tramitou por quase 20 anos no Congresso antes de ser sancionada), que abrange, ainda, ações como realização de coleta seletiva, responsabilização compartilhada de empresas, poder público e consumidores sobre o lixo produzido. A equipe da Radis também esteve na 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente e ouviu a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. “Não é possível que se levem outros 20 anos para resolver o problema do lixo”, afirmou na abertura do evento.

A edição de abril destacou também a contribuição essencial da socióloga paulista Maria Cecília Ferro Donnangelo, falecida precocemente em 1983, aos 43 anos. Mestra das atuais referências da Saúde Coletiva, foi pioneira no estudo do campo das Ciências Sociais em Saúde e é reverenciada por seu discurso crítico, sua obra de grande rigor metodológico e interpretativo e sua liderança na origem do movimento da Reforma Sanitária brasileira.

A reportagem "Na contramão da luta antimanicomial" relembra a morte do cineasta Eduardo Coutinho, em 02 de fevereiro deste ano, dentro de casa, pelo filho, de 41 anos, diagnosticado como esquizofrênico. Nela, contesta algumas opiniões que defendem os manicômios e a internação, que estão na contramão da Luta Antimanicomial e dos preceitos da Reforma Psiquiátrica.

A seção Súmula debate o risco de o Instituto Nacional do Câncer deixar de ser uma instituição pública integrante da administração direta do Ministério da Saúde e os casos de silicose em Minas Gerais. Leia ainda a matéria sobre o artigo na revista inglesa ‘The Lancet’ que chama atenção para a necessidade de soluções globais no combate às iniquidades e um alerta sobre o tema do Dia Mundial da Saúde em 2014.

Acesse a revista clicando aqui.

*Retirado do ENSP

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