quinta-feira, 14 de maio de 2020

"ANDAR DE CIMA - Analisando as ações políticas das classes dominantes no Brasil"

"A Esquerda Online realizou no último dia 05 de maio uma live com a temática "ANDAR DE CIMA - Analisando as ações políticas das classes dominantes no Brasil"
Como as classes dominantes brasileiras têm atuado diante da pandemia de Coronavirus no Brasil? Como anda a relação dos empresários com o governo Bolsonaro e suas reiteradas ameaças às instituições do regime? Quais são os acordos e tensões intra-burgueses, e seus principais efeitos?
 Pesquisadores especialistas, integrantes do Grupo de Trabalhos e Orientação, GTO, coordenado por Virginia Fontes, debateram alguns aspectos centrais para a estratégica compreensão das ações políticas classistas do empresariado brasileiro na atual conjuntura.
O GTO tem um lastro teórico central em Marx e Gramsci. Pesquisamos e debatemos as formas da dominação capitalista no mundo contemporâneo. Investigamos as formas atuais da propriedade capitalista, as modalidades de extração de mais-valor (as condições do trabalho) e, com base em Gramsci, analisamos a sociedade civil – espaço de lutas de classes – e sua relação com o Estado. Para tanto, observamos regularmente os aparelhos privados de hegemonia empresariais, descortinando a intimidade das classes dominantes com o Estado na formulação e execução de políticas públicas.
 Os convidados:
Ana Carolina Reginatto discuti a ação política dos mineradores para enquadrar a atividade mineral como essencial e para flexibilizar a legislação em meio à pandemia.
Pedro Cassiano analisa as principais ações das entidades do agronegócio e da bancada ruralista sobre abastecimento, pandemia e apoio ao governo Bolsonaro.
Elaine Bortone levanta os empresários que apoiaram Bolsonaro nas eleições de 2018, bem como sua entidade, o Instituto Brasil 200, e acompanha sua relação com este governo. Também pesquisa os interesses e movimentos da indústria farmacêutica nacional e internacional.

André Guiot analisa as movimentações empresariais da CNI e do Instituto Brasil 200 para atacar a legislação protetiva do trabalho, além de menosprezar a saúde de milhões de trabalhadores e trabalhadoras sob a ameaça do covid-19."


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