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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Nota de Repúdio à violência policial e à militarização no Complexo da Maré

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Nota de Repúdio do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro diante esta importante questão.

Clique na imagem para visualizar melhor.


domingo, 24 de novembro de 2013

"A grande imprensa celebra a chibata", por Sérgio Domingues

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Por Sérgio Domingues

Em 20/11, O delegado de polícia Orlando Zaccone publicou no Facebook duas imagens. A primeira é uma foto da grande imprensa mostrando policiais reprimindo com cassetetes supostos ladrões em uma praia do Rio de Janeiro. A outra, uma gravura de Jean-Baptiste Debret, em que um escravo é castigado com chibatadas.


Em ambas, tanto quem bate, como quem apanha, tem a pele escura. Daí o comentário de Zaccone sobre o Dia da Consciência Negra: “Museu de grandes novidades!”. O fato de que negros ainda reprimam negros mostra que algumas coisas mudaram para tudo ficar do mesmo jeito.

Mas a referência a Debret chama a atenção para outra questão. O pintor integrava a Missão Artística Francesa que chegou ao Rio de Janeiro em 1816. Ele e outros artistas estrangeiros eram os únicos a retratar situações cotidianas. Seus colegas brasileiros só pintavam belas cenas e belos cenários.

Um exemplo famoso é o quadro “A Primeira Missa no Brasil”, de Victor Meirelles. Nele, os índios assistem à cerimônia encantados. Como se a religião do europeu finalmente lhes revelasse a verdade sagrada. Nenhuma referência à conversão forçada de que foram vítimas.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs): os "Smurfs" mostram as garras

terça-feira, 17 de setembro de 2013

UPPs: os “smurfs” mostram as garras
Por Sergio Domingues

“Caso Amarildo: Dois meses depois, 'ninguém sabe, ninguém viu', diz esposa”. Este é o título de reportagem de Júlia Dias Carneiro publicada pela BBC Brasil em 15/09/2013 (veja clicando aqui). Desde 14 de julho deste ano, Elizabete Gomes da Silva e os seis filhos nada sabem do pedreiro que desapareceu na Rocinha.

Fonte: pstuoestedoparana.blogspot.com

Milhares de protestos no Brasil e no mundo cobraram "Onde está o Amarildo?". Grandes jornais estrangeiros divulgaram o caso, como o New York Times e Le Figaro. Mas nem a polícia espera encontrar o pedreiro com vida. Trabalha com duas possibilidades: crime cometido por traficantes ou por policiais militares. Deveria pensar também em crime cometido por policiais em conjunto com traficantes.

À BBC, Elizabete diz que “vem sendo intimidada por policiais e já foi chamada de ‘safada’ e ‘abusada’ ao passar por eles nas vielas da favela”. Seu crime?

Os policiais não gostaram da atitude que a gente tomou. Porque quantos Amarildos já morreram? Quantas pessoas não morreram dentro do morro, e a família não falou nada por medo? A gente botou a boca no trombone, protestou, fechou saída de túnel, entrou ao vivo na TV. Estamos gritando e pedindo justiça.