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segunda-feira, 12 de março de 2018

Fórum RJ convida para a Oficina de Planejamento


O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro convida para a sua Oficina de Planejamento para o ano de 2018. Todas as pessoas interessadas são bem-vindas! Ter participado do Fórum anteriormente não é requisito para participar.


A Oficina ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro/RJ. 
Clique aqui e acesse mapa do endereço

Intervenção Militar no Rio de Janeiro é farsa e desrespeito aos direitos do povo


Publicamos o manifesto produzido pelo Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, o qual a Frente Nacional contra a Privatização da Saúde subscreve.

INTERVENÇÃO MILITAR NO RIO DE JANEIRO É 
FARSA E DESRESPEITO AOS DIREITOS DO POVO 

O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro vem a público repudiar a decisão dos governos federal e estadual de decretar a intervenção militar na área de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Essa é uma grave medida de exceção que ataca diretamente os setores mais pobres da classe trabalhadora, que se somam às medidas de retirada de direitos sociais impostas pelo governo Michel Temer e ao caos econômico, político e social do governo Luiz Fernando Pezão, herdeiro político do ex-governador Sérgio Cabral.

A situação da violência cotidiana que afeta a maior parte da população do Rio de Janeiro e do Brasil é um dos principais problemas de saúde pública. Destacando-se, entre os principais afetados, os habitantes de comunidades faveladas, que são obrigados a conviver com tiroteios constantes, agressões policiais, estupros, desrespeito à inviolabilidade do domicílio,  entre outros fatores que resultam em agravamento de doenças crônicas como a hipertensão por estresse e de saúde mental.

Todas as soluções que foram tentadas no passado recente não afetaram a dinâmica da violência, apenas a agravaram. Veja o caso das UPP – Unidades de Polícia Pacificadora – hoje desmoralizadas pela religação das relações espúrias entre a polícia e o tráfico varejista de drogas. Estabeleceram um estado de exceção nas favelas com ações violentas contra os moradores, proibição de festas e confrontos onde a polícia usa creches, postos de saúde e escolas como escudos, tendo como decorrência pessoas baleadas e mortas.

A intervenção militar no Rio de Janeiro (RJ) faz parte da escalada de uma pretensa guerra às drogas, que não acaba com o tráfico, mas estabelece a violência do Estado contra os pobres e moradores de comunidades. O RJ tem exemplos disso com outras intervenções militares desde a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco-92), e mais recentemente com as ocupações das favelas da Maré e do Complexo do Alemão, na época da Copa do Mundo de Futebol (2014) e Jogos Olímpicos (2016), que não resultou na interrupção do varejo. Moradores foram agredidos, casas arrombadas, assassinatos e outras violências ocorreram. Com a intervenção, qualquer ato que seja entendido como desacato por membros do Exército, assim como eventuais violações de direitos cometidas pelos militares, só poderão ser julgadas na Justiça Militar. Os generais, como Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-comandante das tropas brasileiras do Haiti, querem carta branca para fazer o que quiserem, passando por cima de direitos constitucionais, ou seja, o que fizeram no Haiti.

Enquanto os governantes no Brasil não criarem condições necessárias para que o tráfico varejista não se constitua numa alternativa para jovens desempregados, a situação não se resolverá. Violência se combate com trabalho, terra, educação, isto é, boas condições de vida. Tudo que a política econômica, que agrava a concentração da terra e das riquezas e drena recursos para banqueiros internacionais, não garante. A guerra às drogas carrega a lógica do extermínio da população pobre nas favelas e periferias.

O Governo Federal deve se concentrar no combate a entrada de drogas e armas pelas fronteiras e investigar os grandes barões das drogas, muitos do quais estão sentados na Câmara e Senado Federal. O combate aos varejistas é uma farsa para encobrir os grandes capitais e figurões da República envolvidos. O que garante que a corrupção que grassa na polícia do RJ não se estenda para os membros das forças armadas de ocupação? O dinheiro envolvido parece que compensa. Será a repetição da falência das UPPs.

É preciso romper também com a lógica conservadora que criminaliza usuários e alimenta ainda mais a lógica de varejo do tráfico. A criminalização das drogas favorece a esses mesmos barões que lucram com a venda das drogas. É necessário discutir a sério uma política de descriminalização, que entenda o consumo de drogas não como uma questão de segurança, mas sim de cultura e saúde pública.

Nós, integrantes do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, que temos como objetivo a defesa da saúde da população, denunciamos que a intervenção militar, com as suas operações que não respeitam os direitos constitucionais do povo, é um ataque aos direitos democráticos para defender uma ordem injusta.

A intervenção militar que aprofunda a guerra ao povo, como guerra às drogas, já mostrou a que veio: revista de mochilas de crianças e fichamento de moradores. O combate ao crime não autoriza a prática, pelo Estado, de violações de direitos individuais, como prisões sem ordem judicial ou sem flagrante, invasões de domicílio ou os já anunciados mandados de busca e apreensão coletivos – medidas sem respaldo constitucional e que penalizam apenas a população pobre. Querem transformar certos bairros do RJ em guetos, numa política usada pela África do Sul na época do apartheid.

E os direitos de manifestação contra os desmandos do governo do estado (fechamento da UERJ, de escolas, hospitais e UPAS, contra os atrasos nos pagamentos de servidores, constantes aumentos do preço das passagens do transporte coletivo, etc.) serão também considerados afrontas à segurança nacional? Na verdade, o que se busca controlar é a potência da revolta popular e suas lutas por emancipação e protagonismo.

Nos manteremos alertas e manifestamos nossa ativa solidariedade a todos aqueles que serão afetados por essa intervenção militar farsesca!

FÓRUM DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
FRENTE NACIONAL CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE
Março de 2018

quarta-feira, 12 de abril de 2017

18 Abr. 2017: Reunião do Fórum RJ


O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro anuncia a próxima reunião da organização. 

Mais informações no cartaz abaixo. 

Clique em cima para aumentar a imagem.


domingo, 9 de abril de 2017

Fórum RJ realiza Ato Público no Dia Mundial da Saúde



No dia 07 de Abril, no qual é celebrado o Dia Mundial da Saúde, o Fórum de Saúde do Rio de Janeiro realizou diversas atividades, entre elas ato público e distribuição de panfletos.

O panfleto você pode conhecer clicando na imagem abaixo.



Confira as fotos e matéria da assessoria de imprensa da Associação dos Docentes da Universidade Federal Fluminense - ADUFF


"Reformas" de Temer fazem mal à Saúde dos trabalhadores, denuncia ato no Rio

Manifestação que marcou o Dia Mundial da Saúde no Rio rejeita reformas da Previdência e Trabalhista e critica terceirizações e privatizações

Por Hélcio Lourenço Filho, da Redação

Não há como pensar em Saúde Pública sem considerar direitos e conquistas sociais hoje ameaçadas pelas reformas previdenciária, trabalhista e demais projetos que retiram direitos, reformas essas defendidas pelo governo de Michel Temer (PMDB). É o que expuseram os manifestantes que, ao longo da tarde e noite de sexta-feira (07), promoveram ato público no Largo da Carioca, no Centro do Rio, que marcou o Dia Mundial da Saúde na capital fluminense.

A tradicional manifestação em defesa da Saúde, realizada nos últimos anos nesta data, dessa vez foi associada às reformas, entre elas a Proposta de Emenda Constitucional 287, que elimina direitos dos trabalhadores na Previdência Social. “Cada vez mais são ameaças em todos os sentidos, ameaças com as contrarreformas, na Saúde, na Educação. Somente unidos vamos conseguir enfrentar esses ataques terríveis que estamos sofrendo”, disse a professora Maria Inês Souza Bravo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), uma das coordenadoras do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, organização que convocou o ato.

O protesto reuniu cerca de 60 pessoas e terminou com uma caminhada até o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Largo de São Francisco. Durante o ato, muitos fizeram referências à construção da greve geral, marcada pelas centrais sindicais e frentes de luta para o dia 28 de abril, contra as ‘reformas’ da Previdência, Trabalhista e o projeto de terceirização aprovado pela Câmara dos Deputados e sancionado por Temer. “Eu quase morro na fila do hospital, dia 28 vou fazer greve geral”, bradavam em coro os manifestantes, embalados pelo som de uma banda de música.

quarta-feira, 29 de março de 2017

Divulgando: Atividades do Fórum RJ no Dia Mundial da Saúde


O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro realiza ato público e outras atividades no dia Dia Mundial da Saúde - 07 de Abril.

Clique em cima da imagem para visualizar melhor.


Clique para ver:

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

11 Fev. 2017: Oficina de Planejamento do Fórum RJ


O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro convida a todas e todos a participar da construção coletiva do plano de ações e lutas do Fórum de Saúde para o ano de 2017.

Clique em cima da imagem para ampliar

Desde o início dos anos 2000, o
 Fórum é um espaço que  reúne movimentos sociais, sindicatos, profissionais de saúde, usuários do SUS e outros sujeitos que se posicionam contra as propostas de retiradas de direitos em geral e na Saúde, com ênfase nas lutas de resistência relacionadas à defesa da Saúde pública e estatal, e, portanto, contra a privatização.

Na Oficina de Planejamento, você poderá participar do balanço e debate das ações de 2016 e construção do plano de ações e lutas para 2017! 

O que? Oficina de Planejamento do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro

Quando? 11 de Fevereiro de 2017, a partir de 09h00

Onde? Sede do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro - CRP. Rua Delgado de Carvalho, número 53, bairro Tijuca, Rio de Janeiro/RJ. Clique aqui para ver mapa

As inscrições serão feitas no dia do evento.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Vídeo: Você Conhece as Organizações Sociais - OSs?


Confira este excelente vídeo sobre as Organizações Sociais - OSs!

Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, com o apoio do projeto de extensão Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Teoria Social, Trabalho e Serviço Social - NUTSS, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, produziu o vídeo para somar na comunicação sobre as Organizações Sociais - OSs. 

Entre os modelos privatizantes, o modelo de OSs  é o mais utilizado no estado do Rio de Janeiro, tanto na esfera estadual quanto municipais. Nos serviços que estão em mãos de OSs,  corre solto o processo de privatização da Saúde Pública e ameaça aos direitos dos trabalhadores e usuários. 

Como mais um dos casos absurdos causados por OSs, recentemente vivenciamos a demissão arbitrária de 9 assistentes sociais, sem direitos trabalhistas assegurados. Foram demitidos por criminalização da sua concepção crítica de Saúde e da atuação profissional. 

Assim, perguntamos: até quando essas empresas vão continuar administrando a Saúde e o bem público?

Clique na caixa abaixo e assista o vídeo! Ou acesse o link: 

sábado, 1 de outubro de 2016

Reunião do Fórum RJ - 04 Out. 2016


A próxima reunião do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro será em 04 de Outubro de 2016, terça-feira.

Mais informações no cartaz. Clique em cima dele para ampliar e ver melhor.


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Divulgando: Reunião do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro - 20/09/2016


A próxima reunião do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro será no dia 20 de Setembro de 2016, a partir de 18h00, na UERJ.

Mais informações no cartaz. Basta clicar em cima para ampliar.

domingo, 4 de setembro de 2016

Divulgando: Rio de Janeiro/RJ - Plenária em Defesa do SUS


Na reunião ampla de articulação de entidades e movimentos em defesa do Sistema Único de Saúde, que ocorreu em 23 de Agosto de 2016, @s participantes apontaram pela construção de um movimento amplo em defesa do Sistema Único de Saúde e construção de uma agenda unitária de lutas em defesa da Saúde Pública, gratuita, de qualidade e 100% estatal.


A Plenária a qual agora convidamos todas interessadas e todos os interessados será o espaço de continuidade e ampliação da articulação.

O que? Plenária em Defesa do SUS

Quando? 13 de Setembro de 2016, as 18h00

Onde? Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Salão Nobre. Endereço:  Largo São Francisco de Paula, nº 1, bairro Centro, Rio de Janeiro/RJ - mapa clicando aqui

Cartaz de divulgação abaixo. Clique em cima para visualizar melhor.


domingo, 3 de julho de 2016

OcupaSUS Rio de Janeiro: o que vem depois da ocupação?

29/06/2016

O que vem depois da ocupação

Trabalhadores e estudantes que ocupavam há 20 dias o Ministério da Saúde no Rio de Janeiro deixam o prédio, fazem um balanço do movimento e prometem dar continuidade ao OcupaSUS com a construção de uma agenda de lutas

Por Maíra Mathias, EPSJV/Fiocruz

“Se Barros pensa que saúde é plano, saúde não é plano não. Saúde é para todo mundo e plano toma um dinheirão! O Temer quer tirar tudo da gente: saúde, cultura, habitação. O Barros quer cortar o SUS metendo privatização”. Foi com irreverência e alegria que trabalhadores e estudantes que ocupavam há 20 dias o Ministério da Saúde no Rio de Janeiro deixaram o prédio na manhã da última segunda-feira (27). A desocupação foi decidida no fim de semana, em resposta ao mandado de reintegração de posse expedido pela Justiça Federal na sexta-feira (24). A avaliação geral, no entanto, é de que o movimento continua.


“A gente não está entendendo a saída do Ministério como um fim, mas como um começo. Continua o diálogo para criar novas alternativas e frentes de enfrentamento ao governo Temer e em defesa do SUS”, afirma Cleiber Silveira, estudante do mestrado de Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz). “Ainda tem muita luta pela frente. [A ocupação] foi só o início de um período ainda muito longo e difícil”, concorda outra ocupante, trabalhadora de OSs, que não quis se identificar com medo de represálias em sua Unidade de Saúde.

Balanço positivo

As malas foram arrumadas em meio a palavras de ordem, batuques e paródias políticas de canções populares. Ataduras e gazes foram enroladas nas cabeças e braços como denúncia dos descasos dos governos com os usuários do Sistema Único de Saúde. O cortejo de desocupação percorreu quase todos os andares do prédio.

“Essa ação direta nos tirou do gueto. O movimento de Saúde estava em baixa. Em que pese ter sido feito a poucas mãos a princípio, [a ocupação] foi reunindo uma importante rede de apoiadores”, acredita Leandro Oliveira, da Frente Povo Sem Medo, que acredita que conectar militantes e os colocar em movimento é uma forma de acumular forças em uma conjuntura em que a pauta da Saúde tem dificuldade de reunir pessoas em grandes manifestações. “A ocupação por si só é um espaço de formação política ímpar. É uma vivência muito intensa em um lugar de alto tensionamento, com ameaças e assédios a todo momento. Daqui vão sair lutadoras e lutadores ‘cascudos’ que vão resistir contra as privatizações, contra o subfinanciamento da saúde, contra o desvio de verbas”, completa.

Restritos a um corredor, os ocupantes enfrentaram diversas formas de pressão por parte da administração do prédio. Nos finais de semana, acessos eram trancados. Em pleno inverno, o ar condicionado era deixado ligado no máximo. Para completar, levaram literalmente um banho frio quando verificaram que as resistências dos chuveiros foram retiradas. “Não foi fácil, foram 20 dias de ocupação tocada principalmente por trabalhadores que não estão em greve, continuaram exercendo todas as suas funções nos serviços, conciliaram a luta com a vida pessoal, se revezando para estar aqui”, relata a ocupante que preferiu não se identificar. “Trabalhamos de dia e de noite voltamos para manter a ocupação, então, de certa forma, tem uma hora que fica difícil. Cansaço, pressão... Mas não  foi isso que nos intimidou”, completa a psicóloga Amanda Almeida.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Nota do OcupaSUS Rio de Janeiro sobre a saída do prédio do NERJ


Depois de 20 dias de uma ocupação vitoriosa (clique aqui e saiba mais), o OcupaSUS Rio de Janeiro vem comunicar que nesta segunda-feira (27/06/2016, as 10h00, nos retiramos das dependências do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde (NERJ/MS).

Crédito da Foto: Cuca da Une e ‪#‎OcupaMinCRJ‬
Na ultima sexta-feira, 24 de Junho, mesmo dia em que colocamos o bloco na rua no Ato Político-Cultural em Defesa do SUS, entidades que ajudaram a construir o movimento foram notificadas sobre uma ação de manutenção de posse exigindo a saída imediata do edifício ocupado. Como de costume, a resposta do Estado à luta dos movimentos sociais é a repressão ou a ameaça do uso da força. Diante da truculência que não nos surpreende, decidimos coletivamente pela saída.

A ação jurídica-policial de 54 páginas possui claro teor político, uma vez que criminaliza a ação política de ocupação de prédio público, o que é absolutamente inconstitucional. Esta ação “coincide” com a recente nomeação de Jair Veiga para o cargo de diretor do Departamento de Gestão Hospitalar do NERJ. Em seu primeiro dia de trabalho, o OcupaSUS RJ protestou contra sua nomeação. O mesmo tentou desqualificar o movimento perante os servidores do NERJ, o que confirma as denúncias sobre sua truculência e o descompromisso dele com a gestão da coisa pública. Éramos um obstáculo em seu caminho.

Ocupamos e seguiremos resistindo, porque não reconhecemos o governo ilegítimo de Michel Temer e todas as políticas de ataques aos direitos sociais que vem sendo anunciadas e intensificadas até aqui. Na Saúde, não reconhecemos o ministro interino Ricardo Barros, que aponta como caminho a redução do tamanho do SUS, restrição do direito universal à saúde e ampliação do seu processo de privatização, já em curso de longa data.

Seguiremos denunciando também a calamidade olímpica de Cabral, Paes, Pezão e Dornelles. Estes que promovem um megaevento para poucos e colocam suas relações espúrias com empreiteiras, empresários e afins acima do interesse público, quebram o estado, entregam a gestão dos serviços de Saúde para as Organizações Sociais (OSs), cortam salários de servidores e funcionários, fecham leitos hospitalares e deixam a rede de serviços públicos sem os insumos mais básicos.

O OcupaSUS RJ é e continuará sendo um movimento amplo formado por trabalhadores, usuários do SUS, movimentos sociais e sindicais em defesa da Saúde Pública como direito universal, com serviços gratuitos e de qualidade. Ao longo de 20 dias de ocupação mobilizamos instituições, realizamos aulas públicas, oficinas e atividades culturais. Nossa ação possibilitou um amplo, renovado e vivo debate sobre os rumos da Saúde e do país. Recebemos grande solidariedade de diversas pessoas e movimentos, o que garantiu vida e sustentação política e estrutural à ocupação. Agradecemos a cada um dos apoiadores que, em sua forma e dentro de suas possibilidades, colaboraram e foram parte desse vitorioso movimento.

A ocupação é um meio de luta legítimo ao qual não renunciamos, e que vem sendo empregado de maneira vitoriosa e inspiradora no Brasil, seja com os estudantes secundaristas, o movimento de cultura, os Sem Terra e o Sem Teto. Mas, que é uma ferramenta, e não é um fim em si mesmo.

Por isso, seguiremos ocupando o SUS, nos mobilizando e agitando os mais diversos movimentos em defesa de um outro projeto de Saúde e de Sociedade. Em breve divulgaremos atividades convocando todos para discutirmos os próximos passos.

A hora é essa. É preciso afirmar que nosso lugar é a rua. Saúde foi, é e sempre será resistência e luta. Temer, Veiga, Barros, planos de saúde, OSs e todos os inimigos do direito à saúde, nos aguardem. Dizemos em alto e bom tom:

ESTA OCUPAÇÃO FOI APENAS O COMEÇO!
NENHUM DIREITO A MENOS!
POR UM SUS DO TAMANHO E À ALTURA DO POVO BRASILEIRO!!!
#‎OcupaSUSRJ‬ ‪#‎ForaTemer‬ ‪#‎ForaBarros‬ ‪#‎ForaVeiga‬ ‪#‎OcupaTudo‬ 

OCUPASUS RIO DE JANEIRO
27 de Junho de 2016

terça-feira, 21 de junho de 2016

24 Jun. 2016: Ato no OcupaSUS RJ



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Acesse a Página de Evento no Facebook CLICANDO AQUI

sábado, 18 de junho de 2016

Conheça o OcupaSUS Rio de Janeiro


Desde o dia 08 de Junho de 2016, ativistas de entidades e movimentos em defesa do Sistema Único de Saúde - SUS ocupam a sede do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro (clique aqui e saiba mais). O principal motivo da ocupação é a pretensão do governo interino de Michel Temer de grandes cortes no orçamento do SUS.

O nome dado ao movimento é OcupaSUS Rio de Janeiro.

Entre @s envolvid@s, o Fórum de Saúde do Rio de Janeiro e Frente Nacional contra a Privatização da Saúde!

No local, tem sido realizadas diversas atividades para dar visibilidade à ocupação e divulgar as pautas do movimento. Entre as atividades, já ocorreram atos públicos, reuniões, encontros de debate e momentos culturais.


Entre as próximas atividades, está marcado um ato público para o dia 24 de Junho, sexta-feira, com concentração a partir de 13h00 no local da ocupação. O Núcleo Estadual do MS fica localizado na Rua México, 128, bairro Centro (mapa aqui).

Por fim, conheça o Manifesto do movimento clicando aqui!

Página do OcupaSUS RJ no Facebook:

www.facebook.com/ocupasusrj

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

OSs: irregularidades na gestão e falhas na fiscalização comprometem saúde no Município do Rio de Janeiro

Publicado em 15/02/2016


Investigações realizadas pelo Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCM) elencaram uma série de irregularidades na gestão de grande parte das Organizações Sociais (OSs) que operam a rede de Saúde do município do Rio de Janeiro. Para Paulo Pinheiro, vereador e professor colaborador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) , autor dos pedidos de auditoria ao TCM e de representações ao Ministério Público contra as OSs, problemas com sobrepreço de serviços e insumos, cobranças indevidas, pendências trabalhistas, atendimento ruim e gastos suspeitos comprovam que esse modelo não cumpre a determinação anunciada pelo prefeito da cidade na ocasião de sua apresentação (em 2009). “As investigações demonstram que o modelo não é mais barato, não é eficiente, não é eficaz, nem efetivo. Os problemas existentes na administração direta não foram resolvidos pela terceirização. Se o poder público tinha dificuldade na gestão dessas unidades, revelou ter falhas muito maiores na fiscalização e na regulação do modelo”, atestou.


O modelo de gestão da Saúde por OSs, que hoje está implementado em todas as regiões do país, teve início em 1998, no estado de São Paulo. Na cidade do Rio de Janeiro, as Organizações Sociais começaram a operar em 2009, com o lançamento do Programa Saúde Presente, que visava a expandir os serviços de Saúde a toda população da cidade. “Naquele momento, o prefeito enxergava as OSs como instâncias com maior flexibilidade para operar no Município e encaminhou à Câmara o Projeto de Lei 5.026, que dispõe sobre a qualificação de entidades como Organizações Sociais. As organizações eram vistas como um modelo de maior eficiência, eficácia e efetividade”, lembrou o professor colaborador da ENSP.

Para se ter uma dimensão dos gastos, o orçamento de 2015 da Prefeitura para a Saúde era de 4,5 bilhões. Desse total, 1,6 bilhão foi somente para as OSs. Em 2016, dos 4,9 bilhões de orçamento, 1,9 bilhão será para as Organizações. “Hoje, 40% do dinheiro da Saúde do Município é destinado às OSs. O modelo veio para o Rio de Janeiro sabendo da grande quantidade de dinheiro público destinado à Saúde”, informou o vereador, que contesta as indicações políticas e as falhas na supervisão. “A fiscalização, preconizada em lei, não é feita por profissionais habilitados na área, mas por profissionais escolhidos dentro das próprias unidades de saúde, sem qualquer conhecimento sobre a regulação”.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

10 Dez. 2015: Reunião do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro

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Divulgando a próxima reunião do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro.

Mais informações no cartaz! 

Clique na imagem para melhor visualização.


segunda-feira, 27 de julho de 2015

Manifesto de denúncia de má conduta da Comissão Organizadora da XII CMS do Rio de Janeiro


MANIFESTO:
DENÚNCIA CONTRA O CARÁTER ANTIDEMOCRÁTICO, AUTORITÁRIO E BUROCRÁTICO QUE OCORREU EM TODO O PROCESSO DA XII CMS DO RIO DE JANEIRO

Em defesa da participação popular e controle social nas Conferências de Saúde 
    
A XII Conferência Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, processo iniciado em maio com a realização das Conferências Distritais, terminou de forma melancólica na plenária municipal ocorrida nos dias 17, 18 e 19 de julho de 2015. Todo o processo foi marcado pelo "controle" do controle social e da participação popular por parte da gestão municipal. 

- Não houve divulgação ampla para a população, para trabalhadores e movimentos sociais, apostando no esvaziamento e numa conferência apenas “para conselheiros”. 

- Os delegados dos profissionais de unidades de Saúde foram tirados sem observância à impessoalidade e ao anonimato da votação, com relatos de constrangimento dos trabalhadores no momento do voto. As OSs interferiram na escolha de delegados trabalhadores em unidades por elas gerenciadas. Muitos delegados ligados à gestão cooptados por artifícios monetários, como a distribuição de DAS, ou co-pagamento pelas OSs. Tudo para garantir uma correlação de forças que fosse amplamente favorável para manutenção do status quo.

- A gestão procurou intervir na composição das mesas das Conferências Distritais, para que discussão não fosse politizada e fossem resumidas tão somente ao elogio da atual política de Saúde, e a desafios genéricos relacionadas à gestão (entendida como gerência) e assistência. Questões colocadas no âmbito da Política de Saúde, em seu sentido mais amplo, passavam ao largo, e teve casos de palestrantes sendo “desconvidados”, solicitados a maneirar nas análises ou transferidos de mesa.

- Nos grupos, o direito a expressão foi muitas vezes restringido. Somente os delegados tinham direito a se manifestar. Qualquer fala era calada, e utilizado o regimento para justificar o autoritarismo.

A culminância deste processo antidemocrático, autoritário e burocrático veio ocorrer coerentemente na Plenária Municipal da Conferência. Começando pelo despropósito de ser realizada no Centro de Convenções SulAmérica, do mesmo grupo empresarial que vende planos e seguros de saúde, contradição flagrante com a luta por um SUS público.  A divulgação do evento foi praticamente nenhuma, e nem mesmo delegados tinham informações mínimas. 

Quando solicitados esclarecimentos, as CAPs não sabiam o que ocorreria, e nem os Conselhos Distritais sabiam a programação da Conferência. Não houve divulgação prévia do regimento da conferência e muito menos dos relatórios das Conferências distritais e do relatório de síntese que serviria para os trabalhos nos Grupos e Plenárias.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Nota de Repúdio à violência policial e à militarização no Complexo da Maré

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Nota de Repúdio do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro diante esta importante questão.

Clique na imagem para visualizar melhor.


terça-feira, 21 de outubro de 2014

HUAP sob ameaça de privatização. Hora de barrar a EBSERH e as catracas!



Desde 2007 o governo federal vem tentando privatizar os Hospitais Universitários. Os governos do PT/PMDB criaram a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) em 2011 e já entregaram mais de 20 Hospitais Universitários à privatização. Aécio Neves [candidato a presidência em segundo turno] também já confirmou que seguirá o plano de privatizações. A desculpa sempre é a mesma: não ter verbas. Mentira! Atualmente o governo paga mais de 2 bilhões por dia aos banqueiros pela dívida pública. Este valor podia sustentar por 25 anos hospitais como o HUAP.

Várias universidades se mobilizaram e conseguiram barrar as privatizações, a exemplo da UFRJ e da UNIRIO. Recentemente o MEC visitou o Hospital Universitário Antônio Pedro - HUAP numa clara demonstração de acelerar a entrada da EBSERH no hospital. Roberto Salles, reitor da Universidade Federal Fluminense - UFF, universidade a qual o HUAP está vinculado, já deu sinais de que pretende assinar o contrato com a empresa antes de deixar o cargo em novembro.

Não vamos deixar o reitor entregar nosso hospital a uma empresa provada!

Há motivos de sobra para rejeitar este projeto:

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Nota de Solidariedade aos Servidores do INCA


O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro e a Frente Nacional contra a Privatização da Saúde apoiam a Nota abaixo.

Nota de Solidariedade aos Servidores do Instituto Nacional do Câncer - INCA
Contra qualquer arbitrariedade da chefia da Unidade III

No dia 04 de junho, servidores em luta no INCA foram à direção do HC III (unidade hospitalar do INCA localizada em Vila Isabel)  para pedir explicações sobre as atitudes arbitrárias da direção em remanejar sem consenso alguns servidores, exigindo também que houvesse retorno imediato em casos de remanejamentos já realizados. Essas trocas, coincidentemente se dão em meio à greve do INCA e é dirigida aos grevistas, mostrando que não é uma necessidade da instituição e sim um ataque aos que lutam, configurando claramente assédio moral.

Vimos através desta expressar toda nossa solidariedade aos servidores do INCA, repudiando qualquer atitude antidemocrática por parte da direção/chefias que insistem em usar o assédio moral e a perseguição política como instrumento de coerção contra os trabalhadores.

Pelo retorno imediato dos remanejados e para que se abram as negociações com os servidores em luta, abaixo assinamos.

FÓRUM DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
FRENTE NACIONAL CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE