domingo, 31 de março de 2013

MP do RN pede que a administração direta assuma o Hospital da Mulher de Mossoró


08 de fevereiro de 2013

Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 31/03/2013



Ministério Público requer desqualificação do INASE e que governo administre Hospital da Mulher

MP pede afastamento do INASE da administração do Hospital da Mulher

Por Diretoria de Comunicação

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte, através da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Natal, protocolou hoje, 07 de fevereiro de 2013, Ação Civil Pública postulando a desqualificação como organização social do Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação - INASE [atualmente qualificada como Organização Social - OSs] - entidade contratada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte para administrar o Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, em Mossoró.

O inquérito civil que instruiu a ação reuniu provas de graves irregularidades no processo de qualificação do INASE, a cargo do Estado, como a ilegitimidade na representação da entidade e irregularidades nas declarações apresentadas para justificar a suposta experiência anterior da referida pessoa jurídica na área de saúde.



A ação revela que o procedimento feito pela Secretaria Estadual de Administração, como se fora licitação para a gestão do Hospital da Mulher de Mossoró, estava previamente determinado a um único resultado, uma vez que somente havia uma entidade qualificada antecipadamente como organização social pela Secretaria Estadual da Saúde, justamente o INASE.

Além disso, praticamente todos os contratos celebrados pela Associação Marca foram mantidos pelo INASE, incluindo as despesas de pessoal e a quarteirização de parcelas da atividade fim, o que não restou permitido no contrato de gestão, com a agravante de terem sido os contratos reajustados para valores significativamente maiores que os contratados pela Marca.

Fonte: www.fatorrrh.com.br
Por fim, o Ministério Público demonstra na ação que as irregularidades observadas na qualificação se refletiram na prestação deficiente do serviço público por parte do INASE, do mesmo modo que já havia sido identificado em relação ao serviço prestado pela Associação Marca, conforme constatado em relatório de auditoria aparentemente censurado, em plena vigência da Lei de Acesso à informação, feito pela Comissão de Auditoria Extraordinária da Secretaria de Saúde.

O Ministério Público requer na ação, como pedido de tutela antecipada, que o Estado assuma o serviço diretamente, no prazo de 30 dias, valendo lembrar que, da mesma forma que o faz agora, também impugnou, no início do contrato, a contratação da Associação Marca, como forma de evitar maiores prejuízos ao erário e ao serviço público de saúde.

Confira a Ação Civil Pública na íntegra clicando aqui

*Retirado do MP-RN
**Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 31/03/2013


Um comentário:

  1. esse hospital e bom mas a medica q fez meu parto,nao gostei porque pareceu que ela era iniciante,nunca tinha feito um parto e eu fiz uma cesariana,comecei a sofre de 12h da noite ate 11h do dia,meu fiho estava laçado pensei que eu ia morrer ou meu filho e tanto que ele nasceu roxo foi um desespero,gosto nem de lembrar.

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