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Fonte: www.macaibapolicia.com |
RN: A Tribo Potiguar em Perigo - Introdução Aos Crimes de Gaveta
Confira a trilogia Crimes de Gaveta clicando nos links:
Parte 1; Parte 2; Parte3
Por Ivenio Hermes
Aqueles que têm ouvidos ouçam
O Rio Grande do Norte, o Estado Elefante ou como eu costumo chamar, O Grande Mamute, passa por tempos históricos de insegurança. É tranquilo afirmar, sem chances de errar, que essa fase da vida da sociedade potiguar entrará para história como um período de retrocesso, de desinformação e de engodo midiático compartilhado por diversos detentores de poder.
A confiança que a tribo potiguar, esse imenso número de cidadãos que nasceram ou optaram por amar e viver nesse estado, está sendo desperdiçada por estratégias políticas obscuras e que não demonstram sequer o respeito por esse ouro depositado nas mãos de poucos caciques que se dizem gestores públicos, contudo, fazem gestão apenas de interesses próprios.
“Quem me dera ao menos uma vez, ter de volta todo o ouro que entreguei a quem conseguiu me convencer que era prova de amizade, se alguém levasse embora até o que eu não tinha.” Legião Urbana/Renato Russo – Índios.
Em busca de entender o processo de formação dessa cultura que ovaciona aqueles que deveriam ser seus protetores - mas que não o fazem - uma pesquisa foi feita e os dados obtidos foram além do que pode ser publicado num artigo: há material para escrever um livro.
Neste texto, iniciaremos uma jornada pelos caminhos tensos de assassinatos justificados e cometidos pela própria polícia, também cometidos por criminosos seriais, por perpetradores eventuais, circunstanciais ou planejados. Crimes motivados pela vingança, pela impunidade e pelo desvio de conduta impulsionado pela sensação de justiça que não chega.
Não somente uma série de textos, mas uma história para ser contada para que aqueles que têm ouvidos ouçam.
Aqueles que têm bocas falem.
Os dados reais e que podem ser contabilizados em estatísticas não são fornecidos por nenhuma entidade crível no Estado.
A principal coletora dessas informações, a polícia judiciária, se encontra mais depredada pela administração pública, que somente faz investimentos numa falsa propaganda que é difundida vergonhosamente pelas principais fontes midiáticas do Rio Grande do Norte.