terça-feira, 18 de junho de 2013

Organização Social IPAS, já está na hora de acabar!

11/06/2013 11:02
Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 18/06/2013

Segue essa reportagem acerca Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde, o Ipas, uma Organização Social (OS) que administra hospitais nos estados de Alagoas, Mato Grosso e Pernambuco. Já somam várias as irregularidades que vem sendo expostas sobre o Ipas, essa sendo apenas mais uma... Quanto mais é preciso para a tomada de soluções com relação a Ipas? Ou melhor, quanto mais é preciso para se acabar com toda e qualquer OS na gestão do serviço público?


Desgoverno Silval Barbosa

Auditoria descobre 25 falhas cometidas pelo Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde na gestão da Farmácia de Alto Custo de Mato Grosso. Centenas de remédios “apodreceram” após terem perdido o prazo de validade
Por Enock Cavalcanti

Enquanto o poder público estadual, comandado pelo governador Silval Barbosa, deixa remédios apodrecerem nas salas, atualmente, em todo o estado de Mato Grosso, diversas pessoas que dependem de medicamentos da Farmácia de Alto Custo sofrem com a falta de medicamentos.


Relatório preliminar da Auditoria Geral do Estado aponta 25 irregularidades cometidas pelo Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde (Ipas) na gestão de medicamentos da Farmácia de Alto Custo. A informação fez com que o governo estadual anunciasse o rompimento do contrato no final de semana.

Centenas de remédios “apodreceram” após terem perdido o prazo de validade. Conforme o documento, medicamentos foram entregues com menos de 75% do prazo de validade (faltando nove meses para ‘vencerem’), e o órgão deixou de informar a Secretaria de Estado de Saúde sobre os remédios que estavam prestes a perder a validade.

Após a conclusão do relatório pela Auditoria, a Secretaria de Estado de Saúde foi mais cautelosa. De acordo com o órgão, a decisão ainda não é definitiva no que se refere ao contrato com o Ipas.

Para gerenciar o local, as partes firmaram acordo no ano passado, de R$ 7 milhões. O contrato assinado é de cinco anos.

Em vistoria à Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Insumos de Saúde (Ceadis) na semana passada, deputados estaduais constataram a existência de centenas de remédios vencidos, alguns com prazo de validade datada de novembro do ano passado. Entre os lotes, encontravam-se insumos hospitalares, medicamentos para tratamento a pacientes de câncer e até testes rápidos para detecção de HIV.

Enquanto o poder público estadual deixa remédios apodrecerem nas salas, atualmente, em todo Mato Grosso, diversas pessoas que dependem de medicamentos da Farmácia de Alto Custo sofrem com a falta de medicamentos. Como o radialista Nivaldo Queiroz, 55 anos, que corre risco de morte. Portador de um câncer na laringe, ele já chegou protocolar uma denúncia na Ouvidoria da SES cobrando providências referentes ao atraso na entrega dos remédios a que tem direito.

A SES, em nota, ressaltou que o Estado já estuda a possibilidade de assumir a gestão da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica, e que só irá decidir se rescinde o contrato com o Ipas após o recebimento do relatório concluído pela Auditoria Geral do Estado.

A pasta ainda enfatiza que não descarta multar a Organização Social pelos problemas na gestão de remédios na Farmácia de Alto Custo. O secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, adiantou que, servidores que tiverem a participação comprovada nas irregularidades serão alvos de inquéritos administrativos, conforme acentua a Lei da Administração Pública.

*Retirado do Página do Enock
**Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 18/06/2013

Um comentário:

  1. Ja passou da hora do IPAS sair de MT no HMVG extraçao dentaria virou cirurgia de bucomaxilo as cirurgias q era para acontecer cerca de 400 cirurgia mes se chegar a 200 e muito
    falta algumas medicaçoes
    e muito dinheiro publico investido em nada
    o HPSMC realiza bem mais cirurgia e atendimento e recebe do governo menos repasse financeiro
    fora oss ja

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