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domingo, 31 de março de 2013

"Estou convencida de que os sistemas públicos e únicos de saúde têm muito mais possibilidade de conseguir o que queremos de um sistema de saúde". Entrevista com Asa Cristina Laurell


Publicada em 22/02/2013

Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 31/03/2013

Infraestrututura e RH: problemas comuns dos sistemas de saúde latino-americanos

“Temos problemas que concernem a todos os sistemas de saúde, principalmente na América Latina, que é a falta de infraestrutura e recursos humanos. Desde que não haja proibições a um sistema único e público de saúde, pode-se fazer um planejamento de médio e longo prazos. Isso não ocorre nos sistemas privados de saúde, porque estão nas mãos de provedores privados que decidem onde e como querem disponibilizar os serviços. Nos sistemas públicos de saúde, primeiramente, definimos como estão distribuídas as necessidades de saúde. A partir daí, definimos onde fortaleceremos os serviços.” Essa é a opinião de Asa Cristina Laurell, uma das pesquisadoras mais representativas da corrente da Medicina Social latino-americana, autora de 10 livros e mais de 50 artigos publicados em revistas científicas.

Coordenadora do curso de pós-graduação de Medicina Social na Universidade Autônoma Metropolitana de Xochimilco, no México, Asa fala ao Informe ENSP sobre o estado de bem-estar latino-americano, modelos de sistemas de saúde e acesso aos serviços de saúde. 

Asa é graduada em Medicina, em 1971, pela Universidade de Lund (Suécia), mestre em Saúde Pública pela Universidade da Califórnia, Berkeley, e especialista em Epidemiologia. Professora e pesquisadora de Medicina Social, desenvolve estudos sobre as relações de trabalho e saúde. Em 1976, visitou pela primeira vez o Brasil, em plena ditadura política. 

Em visita à ENSP para uma videoconferência, realizada em 20 de fevereiro, no âmbito do mestrado de Saúde Global e Diplomacia da Saúde, coordenado pela pesquisadora Célia Almeida, Asa reencontrou várias autoridades em saúde pública.

terça-feira, 26 de março de 2013

Na Espanha, a "Maré Branca" em defesa da Saúde não para - Isso que é luta!


17/03/2013

Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 26/03/2013


Madri: "Maré Branca" contra a privatização da saúde

Fonte: dosdemayo.tomalosbarrios.net
Protesto realizado neste domingo na capital de Espanha foi realizado por trabalhadores de hospitais públicos, que não concordam com o projeto do governo local, do partido conservador PP, de privatizar os serviços de Saúde na cidade. Ao grupo, juntaram-se trabalhadores do setor da educação e indignados do 15M.

Por Esquerda.net

Milhares de pessoas manifestaram-se neste domingo (17 de março de 2013) no centro de Madri, convocadas pela "Mesa en Defensa de la Sanidad Pública", para protestar contra o anúncio do conselheiro de saúde do governo da comunidade madrilenha, Javier Fernández-Lasquetty, do PP, de que dentro de duas semanas comunicará as condições de privatização de serviços em alguns hospitais da cidade.

Ao meio-dia, duas colunas de trabalhadores dos hospitais públicos de Madri confluíram na Praça Cibeles e marcharam conjuntamente para a Puerta del Sol. Segundo o "Público", da Espanha, os manifestantes contestaram o Conselheiro de Saúde da comunidade madrilena, dizendo que vão perguntar a Lasquetty "quanto vai ganhar por vender a nossa saúde".

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Na Espanha: mais protestos contra a privatização da saúde marcaram o país hoje - 17/02/2013


17/02/2013 14h45 - Atualizado em 17/02/2013 15h02

Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 17/02/2013

Médicos e enfermeiras espanhois protestam
em Madri (Foto: Josep Lago/AFP)

Espanha tem novos protestos para defender saúde pública

Novas 'marés brancas' de protesto marcaram este domingo (17/02) no país. Governo regional de Madri quer privatizar seis grandes hospitais.

Da AFP

Milhares de médicos e enfermeiras usando roupas brancas tomaram neste domingo (17 de fevereiro de 2013) as ruas de Madri e de outras 15 cidades da Espanha, em novas "marés brancas" de protesto contra as privatizações e os cortes orçamentários que, segundo eles, colocam em risco a saúde pública do país.

Carregando cartazes nos quais era possível ler "roubam sua saúde" ou "é criminoso cortar na saúde", os manifestantes convergiram a partir dos hospitais da capital até a praça Cibeles, no centro de Madri.

"Não há nenhum estudo que demonstre que privatizar a gestão dos hospitais reduz os custos. Esta privatização é feita em detrimento da saúde dos pacientes para beneficiar outros interesses", afirmou Emilia Becares, uma enfermeira de 46 anos, acompanhada de seus três filhos de sete, oito e nove anos.

O governo regional de Madri, dirigido pela direita, prevê privatizar parcialmente seis dos 20 grandes hospitais da região, assim como 27 centros de saúde, sobre um total de 270.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Espanha: protesto de repúdio a cortes do orçamento da saúde e contra a privatização de hospitais


28/11 00:56 CET
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Setor da saúde pública madrilenha em revolta

Milhares de profissionais da saúde e pacientes participaram em Madrid (Espanha) do protesto contra os cortes na saúde e contra a decisão do governo regional de privatizar a gestão de alguns hospitais da  comunidade.

Percebam na foto o quanto o protesto foi massificado! (Fonte: Facebook)
Com a presença de diferentes sindicatos da saúde, os manifestantes defendem que é preciso evitar que o  setor privado meta a mão na parte lucrativa do sistema.

“A coisa mais triste é que estão a transformar o sistema num mercado. A saúde, como a educação não deve ser um mercado. Estão a criar centros de saúde, como criam lojas”.

“Não podem privatizar uma coisa que pertence a todos e que está pago pelos nossos impostos”.