Publicada em 22/02/2013
Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 31/03/2013
“Temos problemas que concernem a todos os sistemas de saúde, principalmente na América Latina, que é a falta de infraestrutura e recursos humanos. Desde que não haja proibições a um sistema único e público de saúde, pode-se fazer um planejamento de médio e longo prazos. Isso não ocorre nos sistemas privados de saúde, porque estão nas mãos de provedores privados que decidem onde e como querem disponibilizar os serviços. Nos sistemas públicos de saúde, primeiramente, definimos como estão distribuídas as necessidades de saúde. A partir daí, definimos onde fortaleceremos os serviços.” Essa é a opinião de Asa Cristina Laurell, uma das pesquisadoras mais representativas da corrente da Medicina Social latino-americana, autora de 10 livros e mais de 50 artigos publicados em revistas científicas.
Coordenadora do curso de pós-graduação de Medicina Social na Universidade Autônoma Metropolitana de Xochimilco, no México, Asa fala ao Informe ENSP sobre o estado de bem-estar latino-americano, modelos de sistemas de saúde e acesso aos serviços de saúde.
Coordenadora do curso de pós-graduação de Medicina Social na Universidade Autônoma Metropolitana de Xochimilco, no México, Asa fala ao Informe ENSP sobre o estado de bem-estar latino-americano, modelos de sistemas de saúde e acesso aos serviços de saúde.
Asa é graduada em Medicina, em 1971, pela Universidade de Lund (Suécia), mestre em Saúde Pública pela Universidade da Califórnia, Berkeley, e especialista em Epidemiologia. Professora e pesquisadora de Medicina Social, desenvolve estudos sobre as relações de trabalho e saúde. Em 1976, visitou pela primeira vez o Brasil, em plena ditadura política.
Em visita à ENSP para uma videoconferência, realizada em 20 de fevereiro, no âmbito do mestrado de Saúde Global e Diplomacia da Saúde, coordenado pela pesquisadora Célia Almeida, Asa reencontrou várias autoridades em saúde pública.
Em visita à ENSP para uma videoconferência, realizada em 20 de fevereiro, no âmbito do mestrado de Saúde Global e Diplomacia da Saúde, coordenado pela pesquisadora Célia Almeida, Asa reencontrou várias autoridades em saúde pública.