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domingo, 17 de novembro de 2013

Que bom se esta investigação virasse moda: Médico é preso após registrar o ponto e sair do Posto de Saúde!

Atualizado em 05/11/2013 às 17h52

Ginecologista deveria trabalhar três horas por dia na Unidade Básica de Saúde do bairro Faculdade... 

Por Luana Monteiro, CGN 

O médico que aparece nessas imagens feitas pela Polícia Civil de Cascavel (clique aqui para acessar o vídeo) é o ginecologista Jetson Luiz Franceschi. No começo da manhã de hoje (05/11/2013), ele chega à UBS (Unidade Básica de Saúde) do Bairro Faculdade, estaciona o carro e entra pela porta da frente. Minutos depois o profissional sai sem atender nenhum paciente. Ele deveria cumprir expediente de três horas no local.

Fonte: catve.tv

Os policiais continuam a investigação e o seguem. O médico chega ao consultório particular dele, na esquina das ruas Antônio Alves Massaneiro com Londrina, no Centro de Cascavel, para atender consultas particulares. 

Pouco tempo depois, o ginecologista é conduzido para a 15ª SDP (Subdivisão Policial) e é preso em flagrante pelo crime de falsidade ideológica. 

O flagrante foi possível graças a denúncias repassadas para a CPI da Saúde (Comissão Parlamentar de Inquérito), da Câmara de Vereadores. Eles descobriram que o médico registrava o ponto todos os dias, mas não cumpria o expediente.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Organizações sociais deixam faltar 1.326 médicos em São Paulo/SP

25/09/2013 19:04

Secretaria de Saúde abriu seleção direta para ter mais controle sobre trabalho de profissionais e estabelecer piso salarial. Herança de Kassab, contratos não têm qualquer fiscalização sobre qualidade
Por Sarah Fernandes, da RBA

A administração municipal não tem hoje qualquer controle 
sobre o serviço prestado pelas OSs (Foto: Julia Moraes/Folhapress)
São Paulo – Seguindo contratos de gestão ainda com pouco controle, as Organizações Sociais (OSs) que administram equipamentos de Saúde em São Paulo deixaram faltar 1.326 médicos na cidade até agosto de 2013, segundo um levantamento da Secretaria Municipal de Saúde apresentado hoje (25/09), em uma audiência pública na Câmara de Vereadores. Em contrapartida, o total empenhado nos contratos de gestão somou, no mesmo período, R$ 962.177.147.

Para tentar controlar o problema, a Secretaria abriu um processo de seleção de profissionais na última semana, que será feito diretamente pela administração pública, além de intensificar o controle dos gastos com as Organizações Sociais, reconhecido pelo secretário de Saúde, José de Filippi Junior, como “insuficiente”.

“Os controles ainda são muito falhos e temos contratos em que as metas estabelecidas são insuficientes. Em uma AMA, por exemplo, a meta pode ser realizar mil atendimentos no mês. Agora, se ela tiver três dias sem médico, mas realizar as mil consultas, eu não posso cobrar. Isso é uma imperfeição. Nós estamos fazendo controle da presença dos profissionais e dos custos”, disse à RBA.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

TRT de Campinas condena prefeito de Rancharia (SP) a pagar indenização por danos morais causados por terceirização

14/08/2013
Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 20/08/2013

Prefeito é condenado a indenizar a sociedade por contratações fraudulentas

Por Assessoria de Comunicação do PRT15

Campinas - Os desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas condenaram o ex-prefeito de Rancharia (SP), Alberto César Centeio de Araújo (PSDB), a assumir responsabilidade pessoal sobre o pagamento de R$ 50 mil por dano moral causado à sociedade, em processo que determina o fim da terceirização de cargos e empregos públicos no Município de Rancharia.

A decisão dá provimento ao recurso do MPT que questiona a sentença de primeira instância (proferida em 18 de agosto de 2011), em que o juízo julgou improcedente a responsabilidade do ex-prefeito em irregularidades trabalhistas apontadas pelo Ministério Público do Trabalho em Presidente Prudente. Dessa forma, a indenização de R$ 50 mil decorrente do dano moral coletivo sairia dos cofres públicos.

No acórdão, o desembargador relator Flávio Nunes Campos utilizou-se do parecer da procuradora Renata Coelho Vieira para fundamentar a decisão que responsabiliza o ex-chefe do Executivo de Rancharia. Segundo Coelho, ao longo do processo ficou evidente a conduta imoral do ex-prefeito, que participou ativamente da contratação irregular de trabalhadores, “mediante fraude e intermediação de mão-de-obra, agindo sabidamente e conscientemente contra a lei e a Constituição”.

Quente! Defensoria Pública da União pedirá a prisão dos secretários municipal e estadual de Saúde do Rio de Janeiro

16/08/2013

Segundo defensor público, os secretários Hans Dohmann e Sérgio Côrtes descumpriram ordem da Justiça. Vistoria no Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, aponta diversas irregularidades na unidade16 de agosto de 2013 13:09:03 Atualizado em 16 de agosto de 2013 
Por Evelyn Moraes

Hospital Federal do Bonsucesso (RJ)
O defensor público da União, Daniel Macedo, disse nesta sexta-feira, 16 de agosto de 2013, em entrevista à Rádio Globo, que vai pedir a prisão do secretário municipal de Saúde da cidade do Rio de Janeiro, Hans Dohmann, do secretário estadual Sérgio Côrtes e do diretor do Hospital Federal de Bonsucesso, Flávio Adolpho Silveira, por descumprimento de uma ordem judicial. Ela determinava a remoção dos pacientes da emergência para outras unidades no ano passado. Documentos do Ministério da Saúde mostram que no primeiro semestre deste ano de 2013 o hospital pediu a transferência de 2011 pacientes, mas só 182 foram de fato levados para outras unidades, o que representa apenas 9% do total. Para o defensor, houve uma violação dos direitos humanos. 

Para além da análise do pedido de prisão por descumprimento da ordem judicial dos secretários municipal e estadual, eu também vou solicitar a do gestor do hospital, que está vinculado ao Ministro da Saúde. O Ministro da Saúde tem ciência deste descaso. Esta é só a ponta do iceberg. Existe um desabastecimento de insumos e medicamentos generalizado nas seis unidades federais [do Estado do Rio]. Para você ter uma ideia, eu fiz uma vistoria no Hospital do Andaraí há duas semanas e pude verificar que o esgoto do vaso de cima [do andar de cima] cai ao lado do paciente da enfermaria. A população fluminense está agonizando. Se ninguém fizer nada, as pessoas vão morrer e vão a óbito de uma hora para outra. 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Falcatruas envolvendo OSs a perder de vista... Veja mais essa...

02 de agosto de 2013
Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 05/08/2013


Falcatruas envolvendo Organizações Sociais (OSs) a perder de vista... Nesta, o dinheiro é repassado pelo poder público, mas não é gasto no que deveria... No caso, na contratação de corpo médico! A propósito: essa grana não gasta está ficando aonde?!

Diante desse tipo de situação, também cai por terra os mitos do "terceirizando se contrata mais fácil" e " maior remuneração segura o médico". 

Na hora que gestores chegam com o "conto do vigário" para justificar um projeto de terceirização da gestão ou privatização do serviço público, incrível como tem gente que "esquece rapidinho" de provas concretas como estas da falseta que é defender tais tipos de coisa como "solução" para a Saúde Pública. Tape o sol com a peneira quem quiser, mas os fatos que desmentem a privatização como solução acumulam dia a dia, a quem chama de demagogos aqueles que defendem a manutenção da gestão direta no serviço público.

Segue a matéria.

Município de São Paulo paga por 1,2 mil médicos que não existem

Profissionais deveriam atuar em postos geridos por Organizações Sociais (OSs)

Por Adriana Ferraz - O Estado de S.Paulo

Na AMA Tito Lopes, administrada pela SPDM na 
zona leste, há 41 plantões vagos; déficit 
provoca filas (Foto: Sérgio Castro/AE)
A rede municipal de Saúde paga pelo menos 1.286 médicos que não existem. Os profissionais deveriam atuar nas unidades de atendimento administradas por Organizações Sociais (OSs), instituições que recebem repasses da Prefeitura para manter os postos em funcionamento. Por mês, são pagos R$ 116 milhões à rede terceirizada que, assim como ocorre no serviço público, alega dificuldades na contratação, especialmente quando a vaga está na periferia.

A zona leste da capital é a mais prejudicada. Na região há 571 plantões médicos abertos para as mais diversas especialidades, como pediatria, ginecologia e dermatologia. A demanda por clínicos gerais também é enorme nos bairros mais afastados, como Cidade Tiradentes, Guaianases e São Mateus. A zona norte é a segunda na lista de espera por profissionais, seguida pelas zonas sul, sudeste e centro-oeste.

Somente a Organização Social Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) precisa contratar quase 700 médicos – 41 deles para compor o número de funcionários da Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Tito Lopes. Da lista de nove entidades que prestam serviço para a Prefeitura, esta OS é a que registra o maior déficit. E também é a que recebe o maior repasse mensal: R$ 26 milhões.

Mas, apesar de o quadro de funcionários estar incompleto na maioria das unidades, os depósitos feitos mensalmente pela Secretaria Municipal da Saúde continuam cheios. Isso quer dizer que a ausência dos médicos não leva a descontos automáticos às Organizações contratadas, apenas prejuízo aos cofres públicos.