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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Contrato com EBSERH tem mais de um ano e crise no HC-UPR só aumenta


O contrato firmado com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) pela Universidade Federal do Paraná prometia trazer melhorias e resolver os problemas do Complexo Hospital de Clínicas (CHC),  que inclui o Hospital de Clínicas (HC) e a Maternidade Victor Ferreira do Amaral. Um ano e três meses após a assinatura do acordo de co-gestão com a Universidade a situação piorou, na avaliação de profissionais de saúde, funcionários terceirizados, professores e pacientes ouvidos pelo jornal Tribuna.

De acordo com trabalhadores, desde que a Ebserh assumiu a administração em outubro de 2014,  faltam materiais e suprimentos básicos, como luvas e seringas; profissionais foram desviados de atividade, atuam em dupla função e sofrem assédio moral; professores e residentes sentem que a função de Ensino da instituição foi prejudicada; e pacientes sofrem com longas esperas e procedimentos cancelados por falta de insumos.

Falta de material

A estudante Daísa Lourenço Nogueira fez um desabafo em e-mail enviado ao jornal na semana passada. Seu irmão de 22 anos, diagnosticado com leucemia linfoide aguda e em tratamento no HC, precisava de uma transfusão de sangue urgentemente. “O banco tem o sangue, mas não tem os suprimentos necessários de teste e preparo para que [o sangue] seja aplicado [...] Outros pacientes com o mesmo problema estão há mais de três semanas esperando por quimioterapia. O hospital todo está apresentando falta de medicamentos e outros itens [...] Por que isso está acontecendo? Estamos falando de um hospital referência”, relatou. Poucos dias depois, o irmão dela faleceu.

Um servidor da UFPR que trabalha no centro cirúrgico do HC e preferiu não se identificar, conta que técnicos de enfermagem e enfermeiros recebem a indignação de familiares quando um procedimento é cancelado por carência de insumos. “O pessoal vem em cima de nós. Às vezes, o paciente já fez o jejum, já criou uma expectativa, e a cirurgia é cancelada por falta de material”.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Nota de Repúdio com relação aos graves acontecimentos do dia 29 de abril de 2015 no Paraná



Uma das fotos mais emblemáticas do fatídico dia 29/04/2015 
em Curitiba: professora coagida frente à desigualdade de 
condições imposta pela repressão policial

Nota de Repúdio com relação aos graves acontecimentos do dia 29 de abril de 2015 no Paraná

Lutar não é crime!

Todo o apoio aos professores e professoras e demais lutadorxs do Paraná!

Repúdio à desigualdade de condições: jogar polícia armada contra o povo desarmado é imensamente imoral e desprezível! 

Investigação e punição imediata dos responsáveis!


A Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde repudia toda a violência praticada contra os professores da rede pública estadual de ensino do estado do Paraná. As consequências dos atos violentos perpetrados pelos policiais podem ser vistas nas faces ensanguentadas dos professores e professoras que saíram às ruas em busca de melhores condições de trabalho e de ensino. 

Em ato consciente e de emancipação humana, estas professoras e estes professores, armados tão somente pelo conhecimento de realidade, reivindicam uma seguridade social universal, com garantia da paridade entre ativos e aposentados, mas, muito além disso, trazem à mostra o valor que a educação tem no nosso país e para os políticos que estão no poder. Reintroduziram o valor da verdadeira democracia, materializado no direito à participação, ao questionamento, à negociação coletiva, que nesta sociedade, apesar de estes princípios serem garantidos constitucionalmente, são cotidianamente desrespeitados pelo Estado e seus aparelhos de coerção. É o desrespeito à democracia.  Este derramamento de sangue provocado pela intensa violência com que a polícia reprime o movimento das professoras e professores é a prova cabal do desrespeito e desconsideração, da educação e seus operários. 

Não à toa, crescem no país os dados de adoecimentos e sofrimento entre os profissionais de ensino, dada as condições que o trabalho é realizado e as relações hierarquicamente estabelecidas, sem mencionar os baixos salários e extensas jornadas de trabalho a que estão submetidos. Assim sendo, a Frente repudia a violência policial perpetrada contra os manifestantes e a incapacidade do governador em tratar a questão.

A Frente Nacional contra a Privatização da Saúde defende a educação pública e conclama a sociedade neste mês de maio, mês do 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, a empreender forças coletivas em prol das políticas públicas de saúde e de educação de qualidade, pública, universal e comprometida socialmente!

FRENTE NACIONAL CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE
Maio de 2015

domingo, 21 de setembro de 2014

Imagem do Dia: Única Saída?

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domingo, 31 de agosto de 2014

Seminário em Curitiba e Londrina discute sobre a privatização nos Correios

27/08/2014 



Participe do Seminário sobre Privatização nos Correios nos dias 04 e 06 de setembro

No dia 04 de setembro de 2014 (quinta-feira), o Sintcom-PR realiza o Seminário Estadual sobre Privatização nos Correios. O evento acontece na sede do Sintcom-PR (Rua Engenheiro Rebouças, 1595), a partir das 19h00 horas.

Participe e venha entender o que está em jogo com a criação da CorreiosPAR e com a Lei 12.490, que permite que a ECT crie empresas privadas ou adquira participação acionária em sociedades empresariais já estabelecidas.

O seminário contará com a presença do ecetista português José Arsenio, secretário geral do sindicato que representa os trabalhadores dos Correios de Portugal. Com a palestra “Privatização do Correios de Portugal e o futuro dos Correios no Brasil”, ele falará sobre a luta dos ecetistas portugueses contra a entrega do CTT à iniciativa privada e sobre as semelhanças entre a privatização portuguesa e brasileira. Em Portugal, primeiro ocorreu o processo de liberalização postal com a criação de empresas que compunham o Grupo Correios – como ocorre agora no Brasil com a CorreiosPAR – para depois o Correios ser entregue a iniciativa privada através de leilão em 2013.

sábado, 21 de junho de 2014

Nota de Repúdio do Fórum de Saúde de Londrina ao autoritarismo na UFPR


Nota de Repúdio contra o Autoritarismo utilizado pela Reitoria da UFPR para implantar a Privatização no Hospital de Clínicas

O Fórum Popular em Defesa da Saúde Pública de Londrina e Região vem por meio deste, repudiar a atitude do Sr. Reitor da UFPR. O mesmo utilizou-se de meios arbitrários e autoritários para tentar conseguir “goela abaixo" a EBSERH - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Contratou cerca de 150 seguranças privados para coibir a participação dos manifestantes (funcionários públicos com longos anos de carreira, profissionais de Saúde, estudantes da área de Saúde e usuários do SUS). Usou do aparato da polícia militar para agir com violência, policiais se lançavam para cima dos manifestantes para provocar e incitar a violência. Marcou reunião do Conselho Universitário em cima da hora e fora da universidade, para ninguém da comunidade universitária participar, mesmo os mais interessados: os profissionais do Hospital de Clínicas e estudantes de Saúde. Utilizou-se também da polícia para escoltar o ônibus com os conselheiros universitários favoráveis à EBSERH. Todos estes fatos reiteram a forma autoritária com que o mesmo tem colocado a questão para o HC de Curitiba.

A reitoria desqualificou quem vinha de fora de Curitiba, incitando o ódio, chamando os de “satanistas” e “ comunistas comedores de criancinhas”. Caro reitor, o SUS é público, é regionalizado e todos do interior do Paraná e de outras cidades e estados do Brasil tem direito de acesso ao HC.

O Movimento em Defesa do HC é legítimo e o Fórum continuará se solidarizando com os inúmeros profissionais que correm o risco de perderem seus empregos (mais de 900), com a população que perde com a privatização (lucro acima de tudo, dupla porta de entrada para ricos e pobres, abertura para cobrança de procedimentos).

O Movimento só obteve êxito porque conseguiu na justiça uma liminar favorável, no sentido de que a reunião era ilegal porque marcada em cima da hora.

A EBSERH já tem mostrado em vários hospitais a corrupção e recentemente greve nos Hospitais Universitários do Rio de Janeiro e Brasília! Com menos de 1 ano a EBSERH mostra a todos a que veio!

O HC é de todos nós paranaenses! E de todos os brasileiros! Seguimos na Luta!

Londrina, 14 de junho de 2014
FÓRUM POPULAR EM DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA DE LONDRINA E REGIÃO
FRENTE NACIONAL CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Reitoria da UFPR quer voltar atrás e entregar gestão do HC para EBSERH


Recentemente, a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi surpreendida com declarações do reitor da Universidade, Zaki Akel Sobrinho, nos principais veículos da imprensa do Paraná, sobre o retorno da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) à pauta dos Conselhos da UFPR.





Em suas declarações, o reitor afirma que a proposta deverá ser apresentada e votada pelos integrantes do Conselho Universitário (COUN) em regime de urgência no dia 05 de junho, como uma solução para resolver o problema causado pela imposição da demissão dos servidores contratados via Fundação da UFPR (FUNPAR) – por determinação da Justiça do Trabalho – e a situação financeira do Hospital de Clínicas (HC). Segundo o reitor, a dívida já ultrapassa R$ 10 milhões. 

Entretanto a mudança de posicionamento vai contra todo o histórico de luta da comunidade acadêmica contra a EBSERH e se opõe à própria decisão do Conselho Universitário da UFPR, que em agosto de 2012 aprovou por aclamação uma resolução contrária à Empresa.
Houve consenso entre os conselheiros de que a entrega da gestão do HC para a Empresa aumentaria a precarização do trabalho e colocaria em risco o papel acadêmico desempenhado pelo Hospital. Com a resolução negando a adesão total ou parcial à Empresa, o Conselho Universitário reafirmou a posição adotada em abril de 2011, quando aprovou por unanimidade uma moção de repúdio à Medida Provisória 520, que iniciava o processo de criação da EBSERH.

terça-feira, 11 de março de 2014

TC reprova convênio de Formosa do Oeste com OSCIP e pede devolução de R$ 1,1 milhões

07/03/2014

Por Amanda Audi


Município teria usado o convênio para contratar servidores para a área da saúde sem passar por concurso público. Entidade vai entrar com recurso

O Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR) julgou irregulares as contas do convênio entre a Prefeitura de Formosa do Oeste, no Oeste do estado do Paraná, e o Instituto Confiancce, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) entre 2005 e 2012. No entendimento do tribunal, a entidade, sediada em Curitiba, teria sido usada para contratar servidores para a área da Saúde sem a necessidade de concurso público.

Fonte: www.novoeste.com/

A determinação é para que seja devolvido o valor do convênio neste período, que é de R$ 1,1 milhão. O Instituto Confiancce, por meio de seu setor jurídico, afirma que vai entrar com recurso para rever a decisão. A entidade ressalta que executou o projeto para a qual foi contratada e que não houve desvio de finalidade. E questiona a falta de posicionamento dos tribunais de contas estadual e da União em relação a projetos do governo do estado e federal que também contratam profissionais da Saúde sem concurso público, como a Fundação Estatal em Saúde (Funeas) e o Mais Médicos.

Além do ressarcimento aos cofres públicos, os dois ex-prefeitos do período, José Machado Santana (PMDB) e José Roberto Coco (PT), e a então diretora do Confiancce, Claudia Aparecida Gali, foram multados em R$ 2,9 mil por terceirização indevida de força de trabalho e burla ao concurso público. Funcionários de Santana e Coco, que é o atual prefeito do município, informaram que eles não poderiam atender à reportagem na tarde desta sexta-feira (06 de março).

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Governo do Paraná quer FEDP na Saúde estadual, e vem com a lorota de sempre: "Fundação não é Privatização"...

05/02/2014

Só o governo diz que fundação não é privatização...

Em entrevista à emissora de rádio da capital, o governador Beto Richa afirma que, com a criação da Fundação Estatal de Atenção à Saúde - Funeas, o Estado terá ainda mais controle sobre a Saúde. 

Mentira!

O doutor em Direito Administrativo, professor da UniCuritiba e integrante da Comissão de Gestão Pública da OAB Paraná, Daniel Ferreira, em entrevista à mesma rádio, acredita que há alternativas para aliviar a crise financeira pela qual passa o Estado. O que não dá é para entregar a Saúde, considerada por ele como serviço essencial, para resolver os problemas de caixa do Estado.

Apoio 

Os 17 sindicatos que compõem o Fórum das Entidades Sindicais dos Servidores Públicos Estaduais do Paraná, representantes de 240 mil trabalhadores da rede estadual, enviaram carta aos parlamentares. O documento salienta a defesa do serviço público e a trajetória de luta dessas entidades. E pedem a retirada de pauta dos PLs 22 e 726, ampla e profunda discussão do conjunto dos problemas, análise dos caminhos a seguir e o posicionamento público de cada deputado e deputada dizendo NÃO às proposições.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Confira a 1ª edição do Jornal do Fórum Popular de Saúde de Londrina e Região


É com muito orgulho que divulgamos a 1ª edição do Jornal do Fórum Popular de Saúde de Londrina e Região. 

Para concretizar a 1ª edição, contamos com o apoio do Sindprevs-PR.

Para acessar o jornal, clique aqui.

AbraSUS e boa leitura!


FÓRUM POPULAR DE SAÚDE DE LONDRINA E REGIÃO


domingo, 15 de dezembro de 2013

Nota Pública contra o governo privatista de Beto Richa no Paraná


NOTA PÚBLICA

O governo Beto Richa encerra seu terceiro e último ano de mandato. É público que o governo agoniza financeiramente. Talvez em busca de soluções para sua própria incompetência, o objetivo de Richa é fazer uma profunda modificação da modelagem do Estado por meio dos Projetos de Lei 22 e 726. A proposta é privatizar os serviços públicos, a começar pela Saúde, de forma a facilitar que a iniciativa privada fique com mais dinheiro público.

Fonte: blogladob.com.br

O projeto de lei 762 atinge o coração da Saúde Pública paranaense. A Funaes - Fundação Estatal de Atenção à Saúde terá autonomia financeira, dinheiro público, imóveis doados e servidores cedidos. Fará seu próprio planejamento, ou seja, escolherá onde e como atuar.

O projeto de lei 22 prevê a criação de fundações nas áreas de Cultura, Turismo, Desporto, Comunicação Social, Assistência Social e Ciência e Tecnologia. Isso significa que quase todo o funcionalismo pode ir pras fundações. A privatização é quase total!

Na questão da privatização da Saúde, a legislação diz que ações complementares podem ser feitas por entidades filantrópicas por meio de convênios. Mas por ser uma atividade-fim, o Estado tem a titularidade na execução dos serviços.

Outras experiências em municípios e estado demonstram que privatizar não melhora a qualidade do serviço. Veja o caso dos CMUMs de Curitiba (atualmente denominados UPAs). Esses centros estão sob a gestão de uma Fundação Estatal de Direito Privado, a FEAES, e os problemas só aumentaram. São comuns os episódios de mortes nessas unidades.

Divulgando: 16/12/2013, Curitiba/PR - Venha se manifestar contra a criação de Fundação Estatal para a Saúde Estadual do Paraná


Você, paranaense, tem noção do que está por acontecer?

É o seguinte: O governo vai aniquilar a Secretaria de Estado da Saúde - SESA!

O Projeto de Lei 726 (clique aqui para acessá-lo), que será votado nesta segunda-feira, 16 de dezembro de 2013, cria a FUNEAS - Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná. Se a proposta for aprovada, a Secretaria não irá mais executar ações de Saúde, e a missão dela será reduzida a gerenciar contratos.

É o pacote de final de ano que o governo dá à população... Não é um presente não! O governador teve o ano inteiro para apresentar projetos. Por que leva essa proposta exatamente nesse período, beirando as férias e festas de fim de ano? Claro, para que a sociedade não se mobilize e o projeto seja aprovado sem qualquer resistência da população!

É vergonhoso ver o governo abrir mão do patrimônio que é do povo. Quanto custou a construção e os equipamentos dos hospitais? Muito, muito dinheiro. Dinheiro que saiu da sua contribuição de impostos. Pois então, o governo quer entregar tudo a empresas privadas.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Sob pressão da luta, EBSERH não entrou na pauta do CoUn-UFPR

28/11/2013

Em dia de luta: técnicos, estudantes e docentes unidos contra a EBSERH

Por Imprensa do Sinditest


Neste dia 28 de novembro de 2013, a "Frente de Luta Pra Não Perder o HC", composta pelo Sinditest, APUFPR e diversas entidades e coletivos que representam os estudantes, mostraram força e unidade na luta contra a entrada da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná - HC-UFPR.

A manhã foi marcada por diversas atividades. Entre elas, destacamos a Assembleia do Sinditest que avaliou o indicativo de greve, a Aula Pública sobre a EBSERH realizada no pátio da Reitoria e a seção do CoUn (Conselho Universitário).

Assembleia do Sinditest aprova Estado de Alerta Permanente contra a EBSERH

A unidade e pressão realizada através da luta foram importantes para que a EBSERH não entrasse na pauta do último CoUn do ano. Essa é uma vitória dos trabalhadores, estudantes e de todas aquelas e aqueles que defendem a Educação e a Saúde Pública.

Na assembleia anterior, tínhamos aprovado o indicativo de greve para 28/11, caso a EBSERH fosse colocada em pauta no Conselho. Isso não ocorreu, e por isso a assembleia do sindicato decidiu por manter estado de alerta permanente contra a EBSERH.

domingo, 17 de novembro de 2013

Que bom se esta investigação virasse moda: Médico é preso após registrar o ponto e sair do Posto de Saúde!

Atualizado em 05/11/2013 às 17h52

Ginecologista deveria trabalhar três horas por dia na Unidade Básica de Saúde do bairro Faculdade... 

Por Luana Monteiro, CGN 

O médico que aparece nessas imagens feitas pela Polícia Civil de Cascavel (clique aqui para acessar o vídeo) é o ginecologista Jetson Luiz Franceschi. No começo da manhã de hoje (05/11/2013), ele chega à UBS (Unidade Básica de Saúde) do Bairro Faculdade, estaciona o carro e entra pela porta da frente. Minutos depois o profissional sai sem atender nenhum paciente. Ele deveria cumprir expediente de três horas no local.

Fonte: catve.tv

Os policiais continuam a investigação e o seguem. O médico chega ao consultório particular dele, na esquina das ruas Antônio Alves Massaneiro com Londrina, no Centro de Cascavel, para atender consultas particulares. 

Pouco tempo depois, o ginecologista é conduzido para a 15ª SDP (Subdivisão Policial) e é preso em flagrante pelo crime de falsidade ideológica. 

O flagrante foi possível graças a denúncias repassadas para a CPI da Saúde (Comissão Parlamentar de Inquérito), da Câmara de Vereadores. Eles descobriram que o médico registrava o ponto todos os dias, mas não cumpria o expediente.

sábado, 16 de novembro de 2013

No Paraná, recursos da Apae bancam clubes sociais privados

Atualizado em 15/11/2013 
Por Luis Nassif


Em fins de agosto, o governador Beto Richa lançou o programa “Todos Iguais Pela Educação”, preparado pelo vice-governador e Secretário da Educação Flávio Arns

De acordo com o site da Secretaria de Educação, o “todos iguais” não se refere à igualdade de condições dos alunos. A intenção do programa é conceder “às escolas básicas de Educação Especial, mantidas pelas Apaes e outras instituições sociais, os mesmos direitos e recursos destinados às escolas públicas da rede estadual”. Serão R$ 420 milhões para permitir que as escolas Apae possam concorrer com a rede regular de ensino. 

Vamos escolher aleatoriamente uma delas, a da cidade de Califórnia, a primeira mencionada no comunicado da Secretaria da Educação (http://tinyurl.com/kaw69cb). 

“A escola especial de Califórnia atende 83 alunos, de bebês de três meses a idosos, 19 deles em período integral. Além das aulas de educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos, são oferecidas fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, assistência social e equinoterapia. Também são promovidas atividades de artesanato e de confecção”

Uma visita ao site da Apae de Califórnia revela algumas surpresas (http://glurl.co/cMu). 

Antes, é importante ressaltar que o caso California não pode ser generalizado sem, antes, se proceder a uma boa pesquisa. Mas é ilustrativo da absoluta falta de controle sobre o sistema Apae. 

Todas suas atividades têm isenção tributária. Mas o que se vê na Apae de Califórnia é um conjunto de atividades econômicas e sociais, a maior parte das quais não relacionada com a educação especial. A Apae mantém uma escola privada - onde não entram alunos com deficiência -, um clube esportivo, uma gráfica, um buffet, todos debaixo do manto da isenção tributária e todos compartilhando a mesma estrutura física. 

A cidade tem apenas 8 mil habitantes. A Apae foi presidida por Ana Mazeto, que se tornou a atual prefeita da cidade e correligionária de Beto Richa. 

A prefeita assumiu a Prefeitura denunciando seu endividamento. No primeiro ano, no entanto, adquiriu uma perua Freemont, da Fiat, por R$ 105 mil, para servir seu gabinete (http://tinyurl.com/kcxaky5). Revela a maneira como trata recursos públicos.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Presidente Dilma chantageia a UFPR a aderir a EBSERH

31/10/2013

A quem ainda achava que a chantagem do governo de Dilma Rousseff em fazer as universidades aderirem a Ebserh estava nas entrelinhas, no campo do implícito, eis uma prova cabal de que não tem nada de "poesia" na situação; a chantagem é explícita e declarada. Digitamos a notícia e dispomos logo abaixo.

Presidente diz que não falta verba ao HC-UFPR, mas pede adesão

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou ontem ontem que o fechamento de vagas no Hospital de Clínicas, em Curitiba, não ocorreu por falta de recursos. Ela disse que a recusa da UFPR em aderir a uma empresa federal gerou o problema, que acabou resultando no fechamento de 94 leitos no HC, neste mês.


"A UFPR tem de aderir para poder contratar pessoal. Não é falta de dinheiro, é porque tanto o MP quanto o TCU não mas aceitam contratação via fundações", argumentou, em entrevista à rádio Banda B e à rádio Cultura, de Foz do Iguaçu.

Segundo a presidente, 23 das 33 universidades [federais] brasileiras já aderiram à Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), criada em 2011. "Isso significa que 34 hospitais universitários, de um total de 47, já estão resolvendo seu problema, fazendo concursos públicos", completou.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Debate e ato contra a EBSERH mostraram disposição de luta dos trabalhadores do HC-UFPR

15/10/2013 - Geral
Por Imprensa do Sinditest-PR


No último dia 11 de outubro, mais de 400 trabalhadores lotaram a Sala 2 do Hospital de Clínicas, para participar do debate sobre EBSERH promovido pelo Sinditest-PR.


A mesa contou com a participação de Nadja Lopes, coordenadora do Sintufal (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas) e de Janine Vieira Teixeira, coordenadora Geral da Fasubra e do Sintufes (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Espírito Santo). Nestas duas universidades a EBSERH foi aprovada e tem significado um forte retrocesso aos trabalhadores e também para a universidade pública.

Após a mesa de debate os trabalhadores fizeram um ato contra a EBSERH em frente ao Hospital de Clínicas. Para simbolizar a luta dos trabalhadores contra a privatização dos Hospitais Universitários, vários balões com a palavra de ordem “Ebserh aqui Não” foram lançados ao céu durante o ato.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Saiba mais sobre a Operação Sinapse e a quadrilha que roubava os cofres públicos no IFPR através de OSCIPs

Publicado em 09/08/2013
Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 09/08/2013

Operação Sinapse
Reitoria do IFPR é investigada por fraude

Polícia Federal prende 18 pessoas acusadas de envolvimento em esquema que desviou pelo menos R$ 6,6 milhões do Ministério da Educação
Por Raphael Marchiori

A Polícia Federal desarticulou ontem um esquema que teria desviado R$ 6,6 milhões do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR). Dezoito pessoas foram presas na Operação Sinapse – entre elas, 3 professores da unidade e 15 funcionários de duas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips). A PF apura a participação da diretoria do IFPR no crime.

Fonte: www.capimgrosso.net

A investigação apontou fraudes na aplicação de recursos repassados pelo Ministério da Educação ao IFPR para a celebração de convênios com as Oscips Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas para Otimização da Tecnologia e da Qualidade Aplicada (Ibepoteq) e Agência Brasileira de Desenvolvimento Econômico e Social (Abdes), ambas sediadas em Curitiba.

Entre 2009 e 2011, de acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), foram firmados contratos na ordem de R$ 78 milhões, e R$ 43 milhões já foram aplicados. “Em uma análise cautelosa, chegamos aos R$ 6,6 milhões [de desvio]. Mas esse valor pode ser ainda maior, tendo em vista que havia ainda R$ 11 milhões para serem contratados”, explica o delegado Felipe Hideo Hayashi, da Delegacia de Combate ao Crime Financeiro da PF.

De acordo com o delegado Igor Romário de Paula, da Delegacia de Crimes Fa­zendários da PF, o papel da direção na fraude ainda é objeto da investigação. “Ainda não podemos confirmar essa participação, mas há fortes indícios de que há o envolvimento de membros da diretoria”, afirmou. O reitor da IFPR, Irineu Colombo, foi afastado do cargo por 90 dias a fim de resguardar o andamento das investigações. Interrogado pela PF, ele negou qualquer participação nas fraudes.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Quadrilha que atuava no IFPR utilizava duas OSCIPs para roubar verbas públicas! Cálculo até o momento é de um rombo de R$ 6,6 milhões

08/08/2013 às 14:31
Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 08/08/2013

Polícia Federal desarticula esquema que desviou ao menos R$ 6,6 mi do Instituto Federal do Paraná - IFPR

Corporação suspeita que valor desviado pode ser maior e diz que todos os contratos foram assinados em Curitiba. Entre os presos estão três professores da instituição de ensino

Por Antonio Senkovski e Raphael Marchiori

A Polícia Federal (PF) do Paraná deflagrou uma operação nesta quinta-feira (08/08/2013) para prender suspeitos de integrarem um esquema de desvio de dinheiro público da área de ensino a distância do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná (IFPR). A suspeita é de que um grupo que atuava em Curitiba tenha desviado pelo menos R$ 6,6 milhões.

No total, 18 (dezoito) mandados de prisão foram cumpridos na ação que foi batizada como "Operação Sinapse", sendo que três dos presos são professores da entidade. Pela manhã, 14 (quatorze) tinham sido presos e no início da tarde foram concluídas todas as prisões, segundo a assessoria de imprensa da PF. O esquema de corrupção envolvia funcionários do instituto e de duas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), sediadas em Curitiba.

Fachada da sede matriz do IFPR (Foto: Hugo Harada)
Apesar de toda a movimentação apontada como irregular ter ocorrido na capital paranaense, mandados de prisão e de busca e apreensão são cumpridos em outras três cidades: São Carlos e Sorocaba, no estado de São Paulo, e Cascavel, no interior do Paraná. Isso porque alguns dos envolvidos estão morando nesses locais atualmente.

Felipe Hideo Hayashi, delegado da PF que coordenou a operação, disse que houve ajuda da Controladoria Geral da União (CGU) para descobrir o esquema. “Através dos seus mecanismos de controle, a CGU identificou os indicativos do desvio de recursos repassados pelo Ministério da Educação ao Instituto e, por isso, acionou a Polícia Federal. Além do desvio de recursos, também são apurados fraudes na contratação desses servidores [três professores], haja vista que não houve uma seleção efetiva para o cargo”. 

domingo, 16 de junho de 2013

Terceirização e engodo que se arrasta por anos no hospital paranaense CHR

14/06/2013

Modelo de gestão que não deu certo

Fonte: www.historico.aen.pr.gov.br
Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que precisam de tratamento na área de reabilitação sabem que o Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier (CHR) existe. Mas sabem também que o atendimento é precarizado, que toda a estrutura predial é subutilizada, que é um patrimônio público no qual foram injetados milhões de reais e que a incapacidade ou a falta de interesse não deixa o hospital funcionar.

O hospital está sob o dito "moderno conceito de gestão": a privatização. O Estado entra com o dinheiro e quem gerencia é uma instituição filantrópica.

O recurso é repassado. A população não tem o atendimento. A missão da unidade de saúde não acontece. É a classe trabalhadora sendo prejudicada há sete anos, sem ter acesso à ampliação da atenção à Saúde na área de reabilitação.

Gestores já gastaram burras de dinheiro passeando de Norte a Sul do país em intermináveis visitas a outros centros da mesma especialidade.

Enquanto isso, os trabalhadores com vínculo estatutário se sentem num grande elefante branco. Num local em que a parceria entre público e privado parece mais um grande centro da promiscuidade, de troca de favores, um imenso balcão de negócios. E convivem com companheiros de trabalho com maior precariedade salarial.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Divulgando: Atividades do Dia da Luta Antimanicomial em Curitiba - 17/05/2013


Convite Atividades da Luta Antimanicomial - Curitiba/PR 2013


Trancar não, acolher sim!



17 de maio, sexta-fiera, 10h30h | Caminhada pela Luta Antimanicomial

Com usuários, familiares e trabalhadores dos serviços de saúde mental, técnicos, estudantes e apoiadores.