quinta-feira, 27 de abril de 2017

Nosso Plano é a Saúde pública, estatal e universal!


No Dia Mundial da Saúde, o Conselho Federal de Serviço Social - CFESS lançou um manifesto em defesa do SUS e alerta para os ataques do Governo Temer à política social

Arte: Rafael Werkema/CFESS
    
A data de 07 de Abril é marcada como o Dia Mundial da Saúde. Diante do cenário atual de mais um grave ataque à politica de Saúde brasileira, a realidade nos exige reflexão e adensamento das lutas em prol dos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores.

Por isso, o CFESS lançou neste mês uma edição do CFESS Manifesta que alerta e denuncia sobre os ataques que o Governo Temer (PMDB) tem lançado sobre a Seguridade Social, em especial sobre a Saúde. O documento afirma que as propostas de planos populares de saúde reafirmam os valores neoliberais e não passam de uma forma de mercantilização dos direitos sociais.

Conforme diz um trecho do CFESS Manifesta, “Os planos ditos ‘populares’ ou ‘acessíveis’ representam a possibilidade de rentabilidade para o setor privado e um prejuízo incalculável no campo do direito à saúde. Os efeitos do avanço dessa proposta são nefastos para trabalhadores e trabalhadoras, que, na prática, irão pagar por planos reduzidos em valor e também em cobertura, criando um fundo justificado pela falácia de que ele só será utilizado caso a pessoa adoeça. Porém, o que não é nem mencionado é que existe a grande possibilidade de uma pessoa idosa adoecer e, neste caso, terá que pagar para ter acesso a determinados procedimentos ou simplesmente não terá acesso”. 

A publicação destaca ainda a importância da mobilização popular em defesa da Saúde pública, estatal e universal, ressaltando o mote “Nosso plano é o SUS!"



*A partir de informações do CFESS

terça-feira, 25 de abril de 2017

Belo Horizonte: Servidores protestam contra possível privatização da FUNED


Fonte: Sind-Saúde/MG

Servidores protestam contra possível privatização de fundação em Minas Gerais

Por Léo Rodrigues, correspondente

A entrada da sede da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, foi tomada na manhã de hoje (18/04/2017) por uma manifestação de servidores. Vinculada ao governo de Minas Gerais, a fundação é voltada para o desenvolvimento de pesquisas em Saúde e para a produção de medicamentos e insumos que abastecem o Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo nota divulgada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG), a categoria se mobilizou após a administração da fundação demonstrar interesse pela criação de parcerias público-privadas. Para o sindicato, a implantação desse tipo de parceria configura privatização da Funed. "Os trabalhadores se sentem enganados pela gestão, que tinha deixado claro nos últimos meses que estava apenas estudando as possibilidades de modelo de gestão, mas que não havia nada concreto. O sindicato acompanhou todos os seminários e, em nenhum momento, a gestão afirmou seu desejo de implantar uma parceria público-privada, ou sequer convidou o sindicato para discutir a proposta", diz o texto.

A entidade também critica a queda na produção de medicamentos e alega que a redução dos investimentos públicos é uma estratégia para abrir caminho à chegada de recursos da iniciativa privada. "O Sind-Saúde/MG vem alertando os trabalhadores há vários anos sobre todas as formas de privatização. No caso da Funed, primeiro foi sucateada, havendo inclusive unidades sendo desmontadas e sem perspectiva de serem reconstruídas".

Segundo dados da página da fundação, em 2009, a produção de medicamentos chegou ao número recorde de 1,1 bilhão de unidades. Em 2015, a produção foi de 11,8 milhões e, em 2016, de 10,6 milhões.

Fundada em 1907, a Fundação Ezequiel Dias era, inicialmente, uma filial do Instituto Manguinhos, entidade federal sediada no Rio de Janeiro que se transformou na Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em 1936, a Funed começou a ser gerida pelo Governo do Estado de Minas Gerais.

Até o final do ano passado, a fundação tinha 31 patentes registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e oito no Sistema Internacional de Patentes (PCI). Recentemente, a Funed colaborou com uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que a partir do veneno da aranha armadeira desenvolveu um peptídio que poderá levar a um novo medicamento para disfunção erétil.

Outro lado

A direção da Funed nega que o governo mineiro tenha colocado a privatização em discussão. Em nota, a fundação afirma que, desde outubro de 2016, vem sendo desenvolvidos estudos para avaliar alternativas que garantam a preservação do patrimônio público da fundação. Por meio de um chamamento público de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), serão avaliadas propostas de parcerias que ajudem a retomar totalmente a produção de medicamentos.

“São apenas estudos, cuja definição sobre haver realmente uma parceria e em qual formato esta se dará, será tomada após avaliação do PMI. Não há discussão sobre privatização. Nesse momento de crise de financiamento da Saúde, é necessário pensar as melhores alternativas para manter o acesso da população a medicamentos com qualidade e custo adequado de produção. A Funed sempre estará ligada à inovação e à produção de biotecnológicos, como a vacina meningocócica, e de medicamentos com função social, como é o caso da talidomida, utilizada no tratamento da hanseníase", acrescenta a nota.

Veja outras matérias sobre a manifestação (basta clicar em cima):


Saiba mais sobre a luta contra a privatização da FUNED acessando o link:


*A matéria é do Agência Brasil

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Agenda do Fórum RJ rumo à Greve Geral


Conheça a agenda do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro na reta final da construção da Greve Geral de 28 de Abril de 2017!

Clique na imagem para visualizar melhor.


A Frente apoia e constrói a Greve Geral


A Frente Nacional contra a Privatização da Saúde não só apoia a Greve Geral marcada para o dia de 28 de Abril de 2017, como seus membros e organizações a constroem ativamente.

Com essa postagem, clamamos a adesão à greve por todas as pessoas que concordam que as reformas trabalhistas e a Reforma da Previdência que o governo federal tem em vista, retiram direitos históricos e conquistados com muito suor pela classe trabalhadora. Assim como em 15 de Março, vamos lotar as ruas deste país e demonstrar que não estamos contentes!


O que está em jogo é que a legislação brasileira não dê ainda mais espaço para que o lucro dos capitalistas sejam preservados a qualquer custo, e quem pague pela crise sejam as trabalhadoras e trabalhadores, especialmente os mais humildes. E também, literalmente está em jogo que não morramos trabalhando. Não paguemos dívidas que não são nossas!

Nossa luta é todo dia, a vida humana não é mercadoria!

Não passarão!

quarta-feira, 12 de abril de 2017

18 Abr. 2017: Reunião do Fórum RJ


O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro anuncia a próxima reunião da organização. 

Mais informações no cartaz abaixo. 

Clique em cima para aumentar a imagem.


domingo, 9 de abril de 2017

Nota Pública do Fórum Nacional de Residentes em Saúde


NOTA PÚBLICA 

O Fórum Nacional de Residentes em Saúde - FNRS, espaço de organização e articulação política dos residentes em saúde do Brasil, vem, por meio desta, evidenciar a difícil conjuntura das Residências Multiprofissionais e em Área Profissional da Saúde. A não realização das plenárias da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde - CNRMS nos últimos meses demonstra a falta de compromisso com essas modalidades de ensino e formação de novos trabalhadores para o SUS.

Vivenciamos uma realidade que apresenta inúmeros desafios aos atores envolvidos com as residências. Em reunião nacional do dia 27/03/2017, diversos relatos dos coletivos de residentes que compõem o FNRS evidenciaram a urgência da CNRMS em retomar a busca de respostas quanto à desorganização e ao desmantelamento de espaços para diálogos acerca de temas que envolvem as residências.

A última plenária da CNRMS ocorreu no mês de outubro do ano de 2016 e, desde então, o que se tem é um sentimento de insegurança, representado por meio da ausência de informações e da falta de consulta na tomada de decisões que envolvem as residências. Da mesma forma, o silêncio por parte do MEC e do Ministério em relação às plenárias da CNRMS também nos preocupa.

Em nosso entendimento enquanto movimento, isso se caracteriza como um descaso e retrocesso, visto que, no momento, não há prioridade para negociações e deliberações de extrema importância para as residências.

Considerando o acima exposto, solicitamos uma rápida e transparente resposta dos MS e MEC a respeito da CNRMS, juridicamente garantida pela legislação que envolve as residências. Além disso, uma convocação extraordinária de plenária da CNRMS, bem como reconhecimento e garantia da presença dos representantes de residentes eleitos no último Encontro Nacional de Residências em Saúde- ENRS, realizado em Curitiba no ano de 2016.

Educação e Saúde não são mercadorias. 

FÓRUM NACIONAL DE RESIDENTES EM SAÚDE
03 de Abril de 2017

Fórum RJ realiza Ato Público no Dia Mundial da Saúde



No dia 07 de Abril, no qual é celebrado o Dia Mundial da Saúde, o Fórum de Saúde do Rio de Janeiro realizou diversas atividades, entre elas ato público e distribuição de panfletos.

O panfleto você pode conhecer clicando na imagem abaixo.



Confira as fotos e matéria da assessoria de imprensa da Associação dos Docentes da Universidade Federal Fluminense - ADUFF


"Reformas" de Temer fazem mal à Saúde dos trabalhadores, denuncia ato no Rio

Manifestação que marcou o Dia Mundial da Saúde no Rio rejeita reformas da Previdência e Trabalhista e critica terceirizações e privatizações

Por Hélcio Lourenço Filho, da Redação

Não há como pensar em Saúde Pública sem considerar direitos e conquistas sociais hoje ameaçadas pelas reformas previdenciária, trabalhista e demais projetos que retiram direitos, reformas essas defendidas pelo governo de Michel Temer (PMDB). É o que expuseram os manifestantes que, ao longo da tarde e noite de sexta-feira (07), promoveram ato público no Largo da Carioca, no Centro do Rio, que marcou o Dia Mundial da Saúde na capital fluminense.

A tradicional manifestação em defesa da Saúde, realizada nos últimos anos nesta data, dessa vez foi associada às reformas, entre elas a Proposta de Emenda Constitucional 287, que elimina direitos dos trabalhadores na Previdência Social. “Cada vez mais são ameaças em todos os sentidos, ameaças com as contrarreformas, na Saúde, na Educação. Somente unidos vamos conseguir enfrentar esses ataques terríveis que estamos sofrendo”, disse a professora Maria Inês Souza Bravo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), uma das coordenadoras do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, organização que convocou o ato.

O protesto reuniu cerca de 60 pessoas e terminou com uma caminhada até o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Largo de São Francisco. Durante o ato, muitos fizeram referências à construção da greve geral, marcada pelas centrais sindicais e frentes de luta para o dia 28 de abril, contra as ‘reformas’ da Previdência, Trabalhista e o projeto de terceirização aprovado pela Câmara dos Deputados e sancionado por Temer. “Eu quase morro na fila do hospital, dia 28 vou fazer greve geral”, bradavam em coro os manifestantes, embalados pelo som de uma banda de música.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

07 de Abril - Dia Mundial da Saúde. Por que lutamos?



07 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DA SAÚDE
POR QUE LUTAMOS?

O Sistema Único de Saúde, o SUS, foi conquistado por gerações de lutadoras e lutadores. Partiu da necessidade do povo oprimido pelo direito à saúde e foi garantido na Constituição de 1988. Fruto da luta da população e não por caridade de governantes. Apesar de tais conquistas, perdemos várias batalhas. Durante todo o período até hoje, continuamos tendo aqueles que se opuseram à construção do SUS. Grandes empresários do setor saúde, dono de hospitais, a indústria farmacêutica e de equipamentos médico-hospitalares e os políticos ligados a eles, lutaram contra esses direitos e em favor do próprio lucro. Esses interesses não permitiram a construção de um sistema como realmente a população merece, e por isso hoje apresenta diversas ameaças, falhas e desafios. 

Após vivenciarmos um golpe jurídico-parlamentar que permitiu a instalação de um governo reacionário que pretende que as trabalhadoras e trabalhadores paguem pela crise que não criaram, vemos que, ao invés de solução para os grandes problemas do SUS, eles vêm com propostas que comprometem a própria existência do Sistema. E por consequência, do direito à saúde.

Restringiram o orçamento da Saúde por mais de 20 anos e querem substituir, de maneira ardilosa e disfarçada, o direito pela concessão de planos de saúde de baixo custo. Planos estes que não atingem toda a população. E a quem atinge, garante não mais que uma cobertura pior da que as pessoas dispõem hoje. No fim, as pessoas irão ter que recorrer ao SUS do mesmo jeito, e o encontrarão precarizado por 20 anos de orçamento congelado.

Nenhum governo é maior que a vontade do povo organizado. Nenhuma medida tomada tem que ser encarada como eterna. Há 30 anos atrás, a maioria não acreditava na conquista do direito à saúde. Nós arrancamos esse direito do capital. É nosso dever defendê-lo e buscar por meio da organização popular a resolução dos grandes problemas a serem resolvidos. Precisamos continuar na luta pela garantia dos direitos e por um SUS que realmente funcione como foi proposto e sonhado!

FÓRUM ALAGOANO EM DEFESA DO SUS
FRENTE NACIONAL CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE
07 de Abril de 2017