terça-feira, 23 de julho de 2013

Carta de Solidariedade ao companheiro Rafael Caruso, trabalhador do Hospital Gaffrée e Guinle (RJ)


Rio de janeiro, 23 de julho de 2013.

Caros professores, técnicos administrativos e estudantes da Unirio,

Fonte: hhenkels.blogspot.com
A diretoria da ADUNIRIO se solidariza com o nosso companheiro, servidor do nosso hospital, Rafael Caruso, que ontem foi baleado, vítima da violência policial na manifestação legítima da população carioca nas imediações do Largo do Machado. Ele foi atendido no Souza Aguiar e, em seguida, depôs sobre a forma absurda da agressividade com a qual a polícia vem tratando os cidadãos e trabalhadores.

Para garantir a "segurança" do chefe da Igreja Católica, a PM do Rio usa balas de chumbo contra os manifestantes do Rio, fato já confirmado inclusive pela OAB. Além disso, jornalistas da mídia independente foram presos por estarem transmitindo o protesto ao vivo! O exemplo claro dessa violência absurda foi a bala de fuzil que atingiu o servidor público do Gaffre e Guinle. A “polícia do Sr. Cabral” esperou a saída do Papa para começar a atirar com armas letais contra os manifestantes.


A população carioca está indignada com essa truculência e a falta de preparo dos nossos governantes, que não respeitam as manifestações populares. Não aguentamos mais tanto desrespeito à democracia e a má gestão dos recursos públicos no Brasil, particularmente nas áreas de Saúde e Educação.

O papel da polícia não é agredir e matar. A polícia deveria conter os suspeitos e, em caso extremo, prendê-los para entregá-los à Justiça. Policial não é juiz. Devemos denunciar a truculência policial e a criminalização dos movimentos sociais.

Caruso tem sido um lutador tanto na nossa Universidade quanto na sociedade, pelos direitos dos trabalhadores. Toda solidariedade ao Caruso.

Diretoria da ADUNIRIO

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