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quinta-feira, 22 de maio de 2014

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O legado da Copa é a luta

11 de abril de 2014

Por Sérgio Domingues



O sindicalista sul-africano Eddie Cottle concedeu entrevista a André Antunes para o número 33 da Revista Poli. Ele é diretor da Internacional dos Trabalhadores da Construção e da Madeira. O tema do depoimento foi o impacto da realização da Copa do Mundo de Futebol nos países em que é realizada.

A experiência sul-africana não foi nada positiva, diz Cottle. Segundo ele, o evento contribuiu para o aumento da desigualdade no país e serviu basicamente para encher de dinheiro os cofres da Fifa e dos empresários envolvidos nas obras e atividades do torneio. Enquanto isso, o governo da África do Sul arcou com gastos que aumentaram 1.709% em relação ao cálculo inicial.

Mas Cottle também mostrou dominar sobre o cenário brasileiro. Disse, por exemplo, que no Brasil, entre 2011 e 2013, 25 greves foram realizadas, envolvendo cerca de 30 mil trabalhadores nos estádios. As conquistas desses movimentos variaram muito. Cottle cita aumentos de 30% a 70% no vale-refeição, e entre 60% e 100% no pagamento de horas extras, vales-transportes, seguro-saúde etc.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Participação do Fórum RJ no BlocAto - 09/03/2014


Segue abaixo uma foto da participação do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro no ato que ocorreu em 09 de março de 2014, domingo, no Estádio Maracanã.


Foi o BlocAto - Copa que o Pariu, um ato público que reuniu diversos blocos carnavalescos que tem viés de protesto e Coletivos (Ocupa Carnaval, Nada Deve Parecer Impossível de Mudar, Comuna que Pariu, Comitê Popular Rio Copa e Olimpíadas).

A concentração ocorreu na Praça Saens Pena e foi até o Maracanã.

Saiba mais acessando a matéria do Terra sobre o ato, clicando em cima do título:


*Com informações do Fórum RJ

domingo, 22 de dezembro de 2013

Moção de apoio à Aldeia Maracanã e de repúdio à truculenta e ilegal invasão do Estado


Fonte: taxiemmovimento.blogspot.com.br

Moção de apoio à Aldeia Maracanã e de repúdio à truculenta e ilegal invasão do Estado

A Assembleia Geral da Adufrj-SSind, de 19 de dezembro de 2013, repudia a invasão truculenta e ilegal, pela Polícia Militar, da Aldeia Maracanã, no dia 16 de dezembro. Repudia as agressões ao índio Urutau Guajajara, liderança da Aldeia, que, imbuído de seu direito à resistência e subindo numa árvore, lá ficou com pouca água e sem comida, sendo diabético, por 24 horas. Quando de lá foi tirado à força e levado para a 18ª DP, o que também é ilegal.

Apoiamos a justa reivindicação de transformação do espaço em Universidade Indígena, sob controle da Associação Indígena da Aldeia Maracanã e que não seja entregue à gestão privada por Organizações Sociais, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público ou Fundações.

Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Seção Sindical

domingo, 30 de junho de 2013

Os Comitês Populares da Copa do Mundo e os manifestos planejados para os jogos finais da Copa das Confederações

30/06/2013
Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 30/06/2013

Em breve matéria, porém recheada de informações, o Pública apresenta as principais bandeiras de luta e reivindicações planejadas para as manifestações que ocorrerão logo mais próximos aos estádios dos dois últimos jogos da Copa Das Confederações (Rio de Janeiro e Salvador) e também em Brasília e São Paulo e outras cidades.

Porém, a matéria não para por aí, e traz um panorama da organização da rede dos Comitês Populares da Copa do Mundo 2014 no Brasil e apresenta uma das mais novas bandeiras do movimento, a desmilitarização da Polícia Militar no Brasil.

Polícia Militar pra quem?

Em todo o país haverá protesto na final da Copa das Confederações; em São Paulo, o foco é a desmilitarização da polícia que agride em remoções e atos públicos.

Por Pública

A final da Copa das Confederações não será jogada apenas em campo. Fora do gramado do Maracanã, repaginado a um custo de 1 bilhão de reais para abrigar a elite “com ingresso”, os Comitês Populares da Copa – criados para defender os interesses da população nos megaeventos – preparam manifestações no Brasil inteiro, a começar pelo Rio de Janeiro, a sede da final Brasil x Espanha.

Intervenção em Brasília – as bolas de futebol espalhadas pelo
gramado do Congresso remetem a túmulos de guerra

Ali está prevista uma caminhada saindo da praça Saens Peña, na Tijuca, até o Maracanã, com encerramento na Praça Afonso Pena. As principais reivindicações são a imediata anulação da privatização do Maracanã (reformado com dinheiro público), com a reabertura e reconstrução dos equipamentos públicos em seu entorno – o Parque Aquático Julio Delamare, o Estádio de Atletismo Célio de Barros, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Friedenreich – além da devolução da Aldeia Maracanã, o antigo Museu do Índio, simbolicamente ocupado por representantes de diversas etnias.

Manifestação em Brasília

Igualmente importante é a reivindicação pelo fim das remoções e despejos em nome da Copa e das Olimpíadas – há 11 mil pessoas que correm o risco de perder suas casas no Rio – com destaque para a permanência e urbanização da Vila Autódromo, ameaçada pela construção do Parque Olímpico, e a regularização fundiária do Horto, encravado no bairro nobre do Jardim Botânico.

domingo, 16 de junho de 2013

Nota Pública do MTST sobre prisão de militantes em 14/06 em Brasília


NOTA PÚBLICA DO MTST: OS PRIMEIROS PRESOS DA COPA

O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) faz parte da Resistência Urbana, que ontem, dia 14/06/2013, promoveu uma jornada nacional de manifestações questionando a Copa do Mundo Fifa 2014, evento que está provocando milhares de despejos país afora, além de submeter os brasileiros à Lei Geral da Copa, uma arbitrariedade que restringe inclusive o direito de ir e vir, bem como o de se manifestar. Isso sem mencionar os altíssimos custos do evento, pagos quase que exclusivamente pelo povo.

Entre as ações de ontem, destaca-se a que ocorreu em Brasília, onde nossos militantes travaram o Eixo Monumental, principal acesso ao Estádio Nacional Mané Garrincha, por mais de duas horas com grande repercussão, inclusive na imprensa internacional.

Numa reação vergonhosa com o intuito de reprimir as manifestações e criminalizar o Movimento, o Governo do Distrito Federal iniciou no fim da tarde uma verdadeira caça às bruxas (expediente da Ditadura Militar!), prendendo nada menos que 5 militantes, entre eles duas coordenadoras do MTST que estavam com uma criança de 4 anos! Além disso, outros vários militantes e aliados do Movimento foram perseguidos pelas polícias militar e federal durante a noite. Graças à solidariedade de nossos aliados e apoiadores, conseguimos, já ao fim da noite, a liberação de todos por meio de fiança.

“Quanto mais adianto a obra, mais perto fico de ser removido”

07/06/2013 
Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 16/06/2013

O operário Jaílson, que vive no entorno do Itaquerão, é símbolo das contradições da Copa: enquanto dá duro para acelerar as obras, corre o risco de ver sua casa no chão

Por Ciro Barros, do Copa Pública*

“Aquele primeiro bar ali é do Jaílson, procura ele lá que você vai achar”, me disse, de dentro de seu próprio bar, apontando para a direita, o motorista Pedro Fortunato, o Seu Pedro, figura notória da Comunidade da Paz, em Itaquera, zona Leste de São Paulo. O relógio marcava 17h20, mas a noite já ensaiava aparecer às margens do córrego do rio Verde quando chego ao bar indicado, uma birosca típica de favela, que toca alto um pagode romântico dos anos 1990 – enquanto estive ali, além dos pagodes de Belo, Alexandre Pires e Revelação, ouvi o rap dos Racionais MC’s e Sabotage.

O comércio que complementa a renda do operário é simples: chão de terra batida, iluminação de uma única lâmpada (a energia vem de uma “gambiarra”, assim como a água), um pequeno balcão ao fundo, algumas poucas pessoas bebendo e jogando sinuca. Encontro os olhos claros de Jaílson atrás do balcão. Ele me estende a mão calejada pelo trabalho braçal e nem me deixa me desculpar pelo atraso, diz que tinha acabado de chegar também.

Jaílson ainda veste as calças amarelas com faixas refletoras de luz e botas grossas, o uniforme usado na construção civil. A Copa do Mundo, decidida por engravatados em escritórios de Genebra, o transformou numa contradição ambulante: o operário mora na comunidade vizinha ao estádio, ameaçada de remoção exatamente pelas obras em que trabalha. Ele é encarregado da “armação”, passa o dia montando armações metálicas para receber concreto nos canteiros das obras viárias do futuro estádio do Corinthians e do Polo Institucional de Itaquera, colado ao estádio, que contará com uma Fatec, uma Etec, uma biblioteca, unidades do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar e um parque linear.

Idealizado na gestão de Gilberto Kassab (PSD), o projeto da prefeitura de São Paulo foi incluído nas obras da Copa e apresentado como um legado do evento mundial para a cidade. O prazo para a conclusão das obras, meados de 2014, angustia os moradores da Comunidade da Paz que, como Jaílson, não sabem o que será feito deles depois.

“Me bate uma tremenda revolta, cara. Acho uma tremenda falha e erro do ser humano”, ele diz de modo assertivo, direto, olhos nos olhos. A voz seca, a expressão sisuda parecem encarar o sofrimento com naturalidade. Penso em Fabiano, protagonista de Vidas Secas, acostumado a se conter diante da face dura que a vida lhe mostrou. Como o personagem de Graciliano Ramos, Jaílson se sente massacrado a ponto de duvidar de sua condição humana: “Me sinto tratado como lixo, como um animal”, resume.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Não perca a revista Radis deste mês!

Publicada em 04/06/2013

Edição de junho da revista 'Radis' está no ar

A revista Radis do mês de junho, número 129, já está disponível on-line. 


Em sua matéria de capa, a Radis traz um debate sobre os espaços urbanos e as consequências do atual modelo de desenvolvimento do país. A reportagem, que teve a participação dos pesquisadores da ENSP Paulo Sabroza e Marcelo Firpo, aponta que o desenvolvimento pode ser um processo integrador quando as populações são incorporadas nos projetos. Porém, aponta a matéria, pode não ser isso o que ocorre. O texto aponta que a maior parte dos projetos imobiliários, industriais e viários nas cidades brasileiras tem foco em interesses externos às comunidades: eles alteram o processo de ocupação e uso do solo expulsando as populações mais vulneráveis. A publicação apresenta ainda uma matéria sobre o movimento contra o projeto Novo Recife, que prevê a construção de um complexo habitacional, empresarial e hoteleiro. Esse movimento usa a Internet como meio de mobilização social para promover o diálogo na busca de soluções.

A reportagem A população em segundo plano fala sobre casos emblemáticos em Recife, Salvador e Rio de Janeiro, problematizando as consequências do atual modelo de desenvolvimento no espaço urbano. Nesses locais, foram encontrados pessoas e comunidades impactadas pela especulação imobiliária, a industrialização desordenada e a realização de grandes eventos, entre outras iniciativas levadas à frente à custa da saúde e, muitas vezes, da vida de quem estiver no caminho. Segundo Marcelo Firpo, problemas ambientais são maiores em regiões com maior desigualdade social. Além disso, “eles se expressam de forma mais aguda quando há défice de democracia dessa sociedade e do nível de organização das populações mais vulneráveis. As vozes dessas populações são tidas como de pouco conhecimento técnico para dizer que os problemas ambientais ou de saúde são relevantes”.

sábado, 6 de abril de 2013

Por que tanto interesse na demolição da Aldeia Maracanã?


Em 1º abril 2013 às 19:33

Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 06/04/2013


Por Maria Villas Bôas, Monte-Mor, 
natural de Ibirarema- SP.

As atitudes de muitos políticos com as minorias étnicas, principalmente a indígena, ainda hoje são impositivas e autoritárias.

Tomo como exemplo mais recente o interesse arbitrário na demolição da Aldeia Maracanã.

Pareceres e estudos feitos entre 2006 e 2012 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Público Cultural do Estado do Rio de Janeiro (INEPAC) e pelo Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Município do Rio de Janeiro, foram contra a derrubada da Aldeia Maracanã. O CREA do Rio de Janeiro também deu seu parecer contra essa demolição, porque depois de análise feita, detectaram que o edifício se encontra em estado razoável de conservação e, inclusive, o CREA sugeriu até que esse deveria ser transformado em Centro Cultural Indígena depois de uma boa restauração.

Segundo o defensor público federal Dr. André da Silva Ordacgy, esse é um caso claro em que o interesse político se sobrepõe ao caráter técnico. Ele ainda disse que essa demolição contraria a Legislação Municipal do Rio de Janeiro, por existir um Decreto Municipal que derrubadas e alterações de imóveis construídos antes de 1937 só podem ser autorizadas depois de uma determinação favorável do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural. E esse Conselho de Proteção foi, por unanimidade, contrário à demolição desde dezembro de 2012. Para reforçar o quanto é impositiva essa demolição, a Defensoria Pública da União (DPU) tentou também, através de seu parecer, evitar a derrubada e a retirada dos índios do local.

terça-feira, 26 de março de 2013

Imagem do Dia - O 'estado de exceção' imperou nos ocorridos do despejo da Aldeia Maracanã


Acusação da qual o governo Sérgio Cabral não pode escapar:

Verdadeiro estado de exceção na ação de despejo da Aldeia Maracanã!

A arte é produção da companheira Claudia Barcellos, em homenagem à lutadora Monica Lima.

(clique na imagem para ampliar)






















Jogo das trocas e a troca dos jogos: a mercantilização da cidade


Sexta, 08 de março de 2013

Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 26/03/2013


"Banco Imobiliário da Cidade Olímpica", PPP sem licitação, governantes personalistas, o neoliberalismo mercantil do espaço urbano explicitado no sistema de ensino, etc. Muita tristeza junta em cima de um tabuleiro.

Fonte: ricardo-gama.blogspot.com.br

Uma edição especial do tradicional jogo de tabuleiro “Banco Imobiliário”, carregada de elogios a obras e programas do prefeito da cidade, Eduardo Paes (PMDB), está sendo distribuída em escolas públicas municipais do Rio de Janeiro. Por trás da notícia, a estratégia – consciente ou inconsciente – de construção de uma cultura urbana na qual os bens e os espaços públicos e todos os bens pessoais devam ser pensados, antes de tudo, como mercadoria, como fonte de lucro privado. Trata-se, portanto, de uma ação de longo efeito na busca do consentimento social para a política que junta os negócios políticos com os negócios privados pela ampla e profunda mercantilização da cidade

A esse respeito, segue, abaixo, a opinião dos professores Luiz César de Queiroz Ribeiro e Orlando Santos Júnior, em artigo publicado no sítio Observatório das Metrópoles, 07-03-2013.

Eis o artigo. 

A revelação da operação entre a fábrica de brinquedos Estrela e a Prefeitura do Rio de Janeiro pode ser considerada como um escândalo. Ao custo de R$ 1,05 milhões, a prefeitura comprou 20 mil unidades de uma edição especial do tradicional jogo Banco Imobiliário, denominado “Banco Imobiliário: Cidade Olímpica”, tendo, no tabuleiro e nas cartas, monumentos da cidade, e obras e programas desenvolvidos na gestão do prefeito Eduardo Paes. O objetivo é distribuir o jogo nas escolas públicas municipais e dá-lo como prêmio aos melhores alunos. Segundo a Prefeitura, o brinquedo vai divulgar a imagem da cidade e pode ser usado de forma pedagógica, auxiliando “o aluno no aprendizado da história e geografia da cidade”.

domingo, 24 de março de 2013

Aldeia Maracanã: É assim que se faz uma Copa?


Sábado, 23 de março de 2013

Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 24/03/2013


O Governo Cabral, no estado do Rio de Janeiro, mais uma vez trata a questão social como questão de polícia, na ação de despejo da Aldeia Maracanã. É a Copa do Mundo higienista com os pobres e racista com os índios. O histórico Museu do Índio dando lugar a um "Museu Olímpico", o que demonstra bem quais são as prioridades dos megaeventos. Uma aldeia sendo destruída, e o que oferecem aos índios são uns lotes precários ou, pasmem, moradia em hotel! E ainda teve quem disse: "mas os índios e indigenistas são inflexíveis, não aceitam nenhum acordo"... Até mesmo parlamentares apanharam: o governo Cabral surpreendendo cada vez mais ao extrapolar limites. 

Fonte: O Globo

"Cada vez que se comete um ato de violência que coloca em risco a integridade de um grupo social indígena, se esfacela sua cultura, seu modo de vida, suas possibilidades de expressão. É uma porta que se fecha para o conhecimento da humanidade, como dizia Levi-Strauss. É essa a Copa do Mundo que o governo quer fazer?". O comentário é de Fernanda Sánchez, professora da Universidade Federal Fluminense – UFF, em artigo publicado no jornal Brasil de Fato, 22-03-2013.

Eis o artigo.

Nesta sexta-feira, o Batalhão de Choque da Polícia Militar invadiu a Aldeia Maracanã, antigo Museu do Índio, e agiu com extraordinária truculência. Os policiais jogaram bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo, gás pimenta, bateram nos manifestantes e prenderam ativistas e estudantes. A Aldeia estava ocupada desde o ano de 2006 por grupos representativos de diferentes nações indígenas que, nos últimos tempos, diante do projeto de demolição do prédio (para aumentar a área de dispersão do Estádio do Maracanã, estacionamento e shopping), vinham resistindo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Divulgando a denúncia e o pedido de apoio financeiro para produção de documentário sobre o fechamento inadequado do LANAGRO Maracanã



Publicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 13/02/2013


Fechamento da unidade Maracanã dos Laboratórios Nacionais Agropecuários - Lanagro: obras do Maracanã para a Copa do Mundo 2014 colocam em risco a saúde pública

Pesquisador e diretor de cinema pedem colaboração para produção de documentário

Por Douglas Carrara 


Solicito sua atenção para um grave problema que dentro de alguns meses vai atingir toda a população do Rio de Janeiro e Espírito Santo, visto que os Laboratórios do Lanagro do Ministério da Agricultura, existente desde 1938 no Maracanã, começaram a ser desmontados a partir do dia 14 de janeiro de 2013, em função das obras do entorno do Estádio Maracanã.

Todos os equipamentos estão sendo transferidos para a Rua Barão de Teffé, 27 (prédio do Ministério da Agricultura), no Porto, sem previsão para a sua reinstalação. No endereço, atualmente funcionam o VIGIAGRO - Vigilância Agropecuária Internacional e o INMET - Instituto Nacional de Meteorologia. A partir da data referida, os laboratórios foram sendo desmontados por funcionários não especializados da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (EMOP) e gradativamente sendo transferidos.


Como as salas ainda estão ocupadas por essas atividades, todo o material dos laboratórios do Maracanã estão sendo colocados num depósito existente na garagem do referido prédio, sem nenhuma organização técnica, misturando equipamentos de seções diferentes do laboratório original. Na verdade, conforme constatamos, trata-se de um amontoado desordenado de equipamentos de alto custo financeiro, muitos deles importados, misturados com mesas, vidraria de laboratório, produtos químicos - alguns de alta periculosidade, tais como ácidos e gases tóxicos - documentos técnicos, relatórios, geladeiras, autoclaves, cadeiras, etc.

Além de tudo, os equipamentos permanecem desligados, sem receber corrente elétrica, sujeitos assim à oxidação, agravados pelo fato de se situarem muito próximos ao cais do porto, recebendo os efeitos diretos da maresia. Quanto mais tempo permanecerem sem uso, mais rápida será a inutilização e deterioração de equipamentos técnico-científicos que são patrimônio da União Federal, todos adquiridos com verba pública.

Sou antropólogo indigenista e professor de alimentação orgânica, e juntamente com o diretor de cinema André Bentes, venho acompanhando indignado o processo de demolição e desmanche dos Laboratórios do Lanagro, no Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro, apenas para construir um estacionamento e um shopping e atender os turistas e torcedores da Copa do Mundo de 2014. Com a demolição e o desmanche, todos os moradores aqui do Rio do Janeiro estão ameaçados de perder o serviço de inspeção federal de bebidas e alimentos em geral!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Saiba como foi: Ato na Aldeia Maracanã contra a remoção! - 02/02/2013


Publicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 06/02/2013

Fonte: www.apn.org.br

Diversos movimentos sociais e outros tipos de organizações compuseram no último sábado, 02 de fevereiro de 2013, um ato público contra a remoção dos índios da Aldeia Maracanã.

O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro e a Frente Nacional contra a Privatização da Saúde foram duas das organizações presentes.

Para saber mais sobre o importante ato, veja a matéria produzida pela Agência Petroleira de Notícias. É só clicar aqui!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Divulgando: Ato na Aldeia Maracanã - Rio de Janeiro/RJ - 02/02/2013




02 de Fevereiro de 2013 - 14h00

Rio de Janeiro/RJ: Ato Público "Não à Remoção da Aldeia Maracanã"

Gente amiga,

O governador Cabral teve que engolir a liminar dada pela justiça, a posse e o Tombamento, porém diz publicamente que vai expulsar os indígenas da Aldeia Maracanã. 

Chama a todos de invasores, não somente os indígenas - que com legitimidade possuem a posse da região - como nós dos movimentos sociais que já abraçamos a Aldeia Maracanã como nossa. 

Várias atividades educativas e culturais vem acontecendo na Aldeia. Por isso, precisamos partir para a ofensiva frente o governo Cabral, já que este sistema capitalista de desenvolvimento, com essa política de governo de extermínio das populações tradicionais, juntamente com seus históricos, não nos dá trégua e não nos deixa outra alternativa. 

E lembrando: INVASORES (como disse Cabral) são o Eike Batista, a Prefeitura, o governo do Estado  do Rio de Janeiro e suas empresas... Os índios já estavam lá, sempre estiveram historicamente!

FORA CABRAL E SEU GOVERNO CORRUPTO E TRUCULENTO!

Una-se a nós, visite a Aldeia que fica ao lado do Estádio do Macaranã. Esteja conosco e defenda não só o povo indígena, como a nossa humanidade!


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A carona neoliberal na reestruturação urbana


Sexta, 18 de janeiro de 2013


Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 23/01/2013

Fonte: http://samukaitz.blogspot.com.br

Copa e Olimpíadas são utilizadas para elitizar e mercantilizar as cidades brasileiras.

A reportagem é de Vivian Virissimo e publicada pelo jornal Brasil de Fato, 17-01-2012.

De um lado uma nova imagem de cidade, competitiva e atraente aos olhos dos grandes investidores. De outro, o descaso com os segmentos pobres que estão sendo expulsos de suas moradias. Muito além das competições esportivas, por trás dos megaeventos está em jogo uma reestruturação urbana de grande envergadura gerenciada na última década pelo Partido dos Trabalhadores (PT). As gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff têm feito investimentos pesados que transformarão as grandes metrópoles brasileiras, de norte a sul e de todas as regiões brasileiras.

Além das obras de estádios e instalações esportivas para a Copa do Mundo 2014 e para os Jogos Olímpicos 2016, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) vai tirar do papel projetos de mobilidade urbana e vai reformar e ampliar aeroportos e portos. Dados oficiais do Portal da Copa informam que o evento agregará R$ 183 bilhões ao PIB do país e mobilizará R$ 33 bilhões em investimentos em infraestrutura. Os gastos das Olimpíadas, segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), são de R$ 5,6 bilhões custeados pela venda dos ingressos e por recursos privados.

De acordo com o coordenador do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Orlando dos Santos Júnior, todas essas mudanças estão sendo legitimadas pelos megaeventos, mas estão inseridas num panorama mais abrangente de reestruturação urbanística no país. “Esta reestruturação é muito superior aos megaeventos em si. A intelectualidade e setores da imprensa têm dificuldade de reconhecer o fenômeno urbano no Brasil, sobretudo porque há uma forte tendência de falar em desenvolvimento econômico levando em conta apenas o agronegócio, sem reconhecer a dinâmica das mudanças que atravessam as cidades”, explicou.