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domingo, 22 de dezembro de 2013

Moção de apoio à Aldeia Maracanã e de repúdio à truculenta e ilegal invasão do Estado


Fonte: taxiemmovimento.blogspot.com.br

Moção de apoio à Aldeia Maracanã e de repúdio à truculenta e ilegal invasão do Estado

A Assembleia Geral da Adufrj-SSind, de 19 de dezembro de 2013, repudia a invasão truculenta e ilegal, pela Polícia Militar, da Aldeia Maracanã, no dia 16 de dezembro. Repudia as agressões ao índio Urutau Guajajara, liderança da Aldeia, que, imbuído de seu direito à resistência e subindo numa árvore, lá ficou com pouca água e sem comida, sendo diabético, por 24 horas. Quando de lá foi tirado à força e levado para a 18ª DP, o que também é ilegal.

Apoiamos a justa reivindicação de transformação do espaço em Universidade Indígena, sob controle da Associação Indígena da Aldeia Maracanã e que não seja entregue à gestão privada por Organizações Sociais, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público ou Fundações.

Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Seção Sindical

domingo, 16 de junho de 2013

“Quanto mais adianto a obra, mais perto fico de ser removido”

07/06/2013 
Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 16/06/2013

O operário Jaílson, que vive no entorno do Itaquerão, é símbolo das contradições da Copa: enquanto dá duro para acelerar as obras, corre o risco de ver sua casa no chão

Por Ciro Barros, do Copa Pública*

“Aquele primeiro bar ali é do Jaílson, procura ele lá que você vai achar”, me disse, de dentro de seu próprio bar, apontando para a direita, o motorista Pedro Fortunato, o Seu Pedro, figura notória da Comunidade da Paz, em Itaquera, zona Leste de São Paulo. O relógio marcava 17h20, mas a noite já ensaiava aparecer às margens do córrego do rio Verde quando chego ao bar indicado, uma birosca típica de favela, que toca alto um pagode romântico dos anos 1990 – enquanto estive ali, além dos pagodes de Belo, Alexandre Pires e Revelação, ouvi o rap dos Racionais MC’s e Sabotage.

O comércio que complementa a renda do operário é simples: chão de terra batida, iluminação de uma única lâmpada (a energia vem de uma “gambiarra”, assim como a água), um pequeno balcão ao fundo, algumas poucas pessoas bebendo e jogando sinuca. Encontro os olhos claros de Jaílson atrás do balcão. Ele me estende a mão calejada pelo trabalho braçal e nem me deixa me desculpar pelo atraso, diz que tinha acabado de chegar também.

Jaílson ainda veste as calças amarelas com faixas refletoras de luz e botas grossas, o uniforme usado na construção civil. A Copa do Mundo, decidida por engravatados em escritórios de Genebra, o transformou numa contradição ambulante: o operário mora na comunidade vizinha ao estádio, ameaçada de remoção exatamente pelas obras em que trabalha. Ele é encarregado da “armação”, passa o dia montando armações metálicas para receber concreto nos canteiros das obras viárias do futuro estádio do Corinthians e do Polo Institucional de Itaquera, colado ao estádio, que contará com uma Fatec, uma Etec, uma biblioteca, unidades do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar e um parque linear.

Idealizado na gestão de Gilberto Kassab (PSD), o projeto da prefeitura de São Paulo foi incluído nas obras da Copa e apresentado como um legado do evento mundial para a cidade. O prazo para a conclusão das obras, meados de 2014, angustia os moradores da Comunidade da Paz que, como Jaílson, não sabem o que será feito deles depois.

“Me bate uma tremenda revolta, cara. Acho uma tremenda falha e erro do ser humano”, ele diz de modo assertivo, direto, olhos nos olhos. A voz seca, a expressão sisuda parecem encarar o sofrimento com naturalidade. Penso em Fabiano, protagonista de Vidas Secas, acostumado a se conter diante da face dura que a vida lhe mostrou. Como o personagem de Graciliano Ramos, Jaílson se sente massacrado a ponto de duvidar de sua condição humana: “Me sinto tratado como lixo, como um animal”, resume.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Não perca a revista Radis deste mês!

Publicada em 04/06/2013

Edição de junho da revista 'Radis' está no ar

A revista Radis do mês de junho, número 129, já está disponível on-line. 


Em sua matéria de capa, a Radis traz um debate sobre os espaços urbanos e as consequências do atual modelo de desenvolvimento do país. A reportagem, que teve a participação dos pesquisadores da ENSP Paulo Sabroza e Marcelo Firpo, aponta que o desenvolvimento pode ser um processo integrador quando as populações são incorporadas nos projetos. Porém, aponta a matéria, pode não ser isso o que ocorre. O texto aponta que a maior parte dos projetos imobiliários, industriais e viários nas cidades brasileiras tem foco em interesses externos às comunidades: eles alteram o processo de ocupação e uso do solo expulsando as populações mais vulneráveis. A publicação apresenta ainda uma matéria sobre o movimento contra o projeto Novo Recife, que prevê a construção de um complexo habitacional, empresarial e hoteleiro. Esse movimento usa a Internet como meio de mobilização social para promover o diálogo na busca de soluções.

A reportagem A população em segundo plano fala sobre casos emblemáticos em Recife, Salvador e Rio de Janeiro, problematizando as consequências do atual modelo de desenvolvimento no espaço urbano. Nesses locais, foram encontrados pessoas e comunidades impactadas pela especulação imobiliária, a industrialização desordenada e a realização de grandes eventos, entre outras iniciativas levadas à frente à custa da saúde e, muitas vezes, da vida de quem estiver no caminho. Segundo Marcelo Firpo, problemas ambientais são maiores em regiões com maior desigualdade social. Além disso, “eles se expressam de forma mais aguda quando há défice de democracia dessa sociedade e do nível de organização das populações mais vulneráveis. As vozes dessas populações são tidas como de pouco conhecimento técnico para dizer que os problemas ambientais ou de saúde são relevantes”.

sábado, 6 de abril de 2013

Por que tanto interesse na demolição da Aldeia Maracanã?


Em 1º abril 2013 às 19:33

Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 06/04/2013


Por Maria Villas Bôas, Monte-Mor, 
natural de Ibirarema- SP.

As atitudes de muitos políticos com as minorias étnicas, principalmente a indígena, ainda hoje são impositivas e autoritárias.

Tomo como exemplo mais recente o interesse arbitrário na demolição da Aldeia Maracanã.

Pareceres e estudos feitos entre 2006 e 2012 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Público Cultural do Estado do Rio de Janeiro (INEPAC) e pelo Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Município do Rio de Janeiro, foram contra a derrubada da Aldeia Maracanã. O CREA do Rio de Janeiro também deu seu parecer contra essa demolição, porque depois de análise feita, detectaram que o edifício se encontra em estado razoável de conservação e, inclusive, o CREA sugeriu até que esse deveria ser transformado em Centro Cultural Indígena depois de uma boa restauração.

Segundo o defensor público federal Dr. André da Silva Ordacgy, esse é um caso claro em que o interesse político se sobrepõe ao caráter técnico. Ele ainda disse que essa demolição contraria a Legislação Municipal do Rio de Janeiro, por existir um Decreto Municipal que derrubadas e alterações de imóveis construídos antes de 1937 só podem ser autorizadas depois de uma determinação favorável do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural. E esse Conselho de Proteção foi, por unanimidade, contrário à demolição desde dezembro de 2012. Para reforçar o quanto é impositiva essa demolição, a Defensoria Pública da União (DPU) tentou também, através de seu parecer, evitar a derrubada e a retirada dos índios do local.

terça-feira, 26 de março de 2013

Imagem do Dia - O 'estado de exceção' imperou nos ocorridos do despejo da Aldeia Maracanã


Acusação da qual o governo Sérgio Cabral não pode escapar:

Verdadeiro estado de exceção na ação de despejo da Aldeia Maracanã!

A arte é produção da companheira Claudia Barcellos, em homenagem à lutadora Monica Lima.

(clique na imagem para ampliar)






















domingo, 24 de março de 2013

Aldeia Maracanã: É assim que se faz uma Copa?


Sábado, 23 de março de 2013

Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 24/03/2013


O Governo Cabral, no estado do Rio de Janeiro, mais uma vez trata a questão social como questão de polícia, na ação de despejo da Aldeia Maracanã. É a Copa do Mundo higienista com os pobres e racista com os índios. O histórico Museu do Índio dando lugar a um "Museu Olímpico", o que demonstra bem quais são as prioridades dos megaeventos. Uma aldeia sendo destruída, e o que oferecem aos índios são uns lotes precários ou, pasmem, moradia em hotel! E ainda teve quem disse: "mas os índios e indigenistas são inflexíveis, não aceitam nenhum acordo"... Até mesmo parlamentares apanharam: o governo Cabral surpreendendo cada vez mais ao extrapolar limites. 

Fonte: O Globo

"Cada vez que se comete um ato de violência que coloca em risco a integridade de um grupo social indígena, se esfacela sua cultura, seu modo de vida, suas possibilidades de expressão. É uma porta que se fecha para o conhecimento da humanidade, como dizia Levi-Strauss. É essa a Copa do Mundo que o governo quer fazer?". O comentário é de Fernanda Sánchez, professora da Universidade Federal Fluminense – UFF, em artigo publicado no jornal Brasil de Fato, 22-03-2013.

Eis o artigo.

Nesta sexta-feira, o Batalhão de Choque da Polícia Militar invadiu a Aldeia Maracanã, antigo Museu do Índio, e agiu com extraordinária truculência. Os policiais jogaram bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo, gás pimenta, bateram nos manifestantes e prenderam ativistas e estudantes. A Aldeia estava ocupada desde o ano de 2006 por grupos representativos de diferentes nações indígenas que, nos últimos tempos, diante do projeto de demolição do prédio (para aumentar a área de dispersão do Estádio do Maracanã, estacionamento e shopping), vinham resistindo.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Saiba como foi: Ato na Aldeia Maracanã contra a remoção! - 02/02/2013


Publicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 06/02/2013

Fonte: www.apn.org.br

Diversos movimentos sociais e outros tipos de organizações compuseram no último sábado, 02 de fevereiro de 2013, um ato público contra a remoção dos índios da Aldeia Maracanã.

O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro e a Frente Nacional contra a Privatização da Saúde foram duas das organizações presentes.

Para saber mais sobre o importante ato, veja a matéria produzida pela Agência Petroleira de Notícias. É só clicar aqui!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Divulgando: Ato na Aldeia Maracanã - Rio de Janeiro/RJ - 02/02/2013




02 de Fevereiro de 2013 - 14h00

Rio de Janeiro/RJ: Ato Público "Não à Remoção da Aldeia Maracanã"

Gente amiga,

O governador Cabral teve que engolir a liminar dada pela justiça, a posse e o Tombamento, porém diz publicamente que vai expulsar os indígenas da Aldeia Maracanã. 

Chama a todos de invasores, não somente os indígenas - que com legitimidade possuem a posse da região - como nós dos movimentos sociais que já abraçamos a Aldeia Maracanã como nossa. 

Várias atividades educativas e culturais vem acontecendo na Aldeia. Por isso, precisamos partir para a ofensiva frente o governo Cabral, já que este sistema capitalista de desenvolvimento, com essa política de governo de extermínio das populações tradicionais, juntamente com seus históricos, não nos dá trégua e não nos deixa outra alternativa. 

E lembrando: INVASORES (como disse Cabral) são o Eike Batista, a Prefeitura, o governo do Estado  do Rio de Janeiro e suas empresas... Os índios já estavam lá, sempre estiveram historicamente!

FORA CABRAL E SEU GOVERNO CORRUPTO E TRUCULENTO!

Una-se a nós, visite a Aldeia que fica ao lado do Estádio do Macaranã. Esteja conosco e defenda não só o povo indígena, como a nossa humanidade!


Nota Pública do Assentamento Milton Santos



Nota sobre a suspensão da liminar de reintegração de posse

Recebemos, ontem à noite, a informação de que a o Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região tomou posição favorável à medida cautelar requerida pelo INSS, em conjunto com o Incra, que pedia a suspensão da liminar de reintegração de posse do terreno do assentamento. A Usina Ester e os Abdalla podem recorrer do caso por diversas maneiras, mas, enquanto esta última decisão prevalecer, a propriedade da terra fica garantida ao INSS, o que assegura a permanência das nossas famílias pelos próximos dias.

A iniciativa tomada pelo INSS e o INCRA aconteceu como resultado da pressão que viemos fazendo nas últimas semanas, particularmente na nossa jornada de lutas em São Paulo. Foi após termos realizado a ocupação do Instituto Lula que Carlos Guedes, o presidente nacional do Incra, chegou-nos com a informação de que mais esta medida estava sendo tomada.

Temos para nós que a decisão do Desembargador Federal André Nejatschalow é positiva, já que nos dá a chance de recuperar as forças para seguir na luta, mas não significa a vitória final. A definitiva tranquilidade dos assentados do Milton Santos depende do decreto de desapropriação por interesse social a ser assinada pela Presidente da República.

Vamos nos manter mobilizados pelos próximos dias, ao mesmo tempo em que retomaremos nossa produção de alimentos. Pedimos que todos os apoiadores e aliados não baixem a guarda, permanecendo atentos aos acontecimentos e participando das atividades que acontecerão no Assentamento.

ASSENTAMENTO MILTON SANTOS
30 de janeiro de 2013


Saiba mais em:



domingo, 27 de janeiro de 2013

Pinheirinho e as promessas de Alckmin


QUARTA, 23 DE JANEIRO DE 2013

Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 27/01/2013


Fonte: verdadebancoop.wordpress.com

Por Altamiro Borges

No dia 22 de janeiro de 2011, a Polícia Militar de São Paulo investiu com fúria contra os moradores do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP). Bombas de gás, tiros e pancadaria para expulsar as famílias que ocupavam a área há vários anos. Tudo para defender os interesses do agiota Naji Nahas. A ordem partiu diretamente do tucano Geraldo Alckmin. A repercussão das cenas de violência foi imensa. O PSDB perdeu a prefeitura da cidade e o governador foi forçado a fazer inúmeras promessas para os moradores do Pinheirinho.

Passado um ano, porém, nada foi cumprido. Reportagem de Willian Cardoso, no jornal Estadão de ontem [22/01/2013], mostra que o terreno está abandonado e que as 1,5 mil famílias expulsas do Pinheirinho estão abandonadas. “Hoje, a área tem apenas mato, cercas e seguranças privados espalhados para evitar nova invasão – a calçada do lado de fora virou uma 'minicracolândia'. O terreno foi devolvido à massa falida da empresa Selecta, do investidor Naji Nahas, como ordenou a juíza Márcia Faria Mathey Loureiro.

Apesar de o jornalão conservador insistir em chamar os ocupantes de “invasores” e o agiota de “investidor”, a reportagem comprova o absurdo de uma das maiores operações de reintegração de posse no país, que mobilizou mais de 2 mil policiais babando sangue. De um lado, o terreno abandonado, servindo à especulação imobiliária. Do outro, as famílias descartadas pelo poder público. A reportagem apresenta alguns relatos das vítimas da ação truculenta do governador tucano Geraldo Alckmin.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A carona neoliberal na reestruturação urbana


Sexta, 18 de janeiro de 2013


Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 23/01/2013

Fonte: http://samukaitz.blogspot.com.br

Copa e Olimpíadas são utilizadas para elitizar e mercantilizar as cidades brasileiras.

A reportagem é de Vivian Virissimo e publicada pelo jornal Brasil de Fato, 17-01-2012.

De um lado uma nova imagem de cidade, competitiva e atraente aos olhos dos grandes investidores. De outro, o descaso com os segmentos pobres que estão sendo expulsos de suas moradias. Muito além das competições esportivas, por trás dos megaeventos está em jogo uma reestruturação urbana de grande envergadura gerenciada na última década pelo Partido dos Trabalhadores (PT). As gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff têm feito investimentos pesados que transformarão as grandes metrópoles brasileiras, de norte a sul e de todas as regiões brasileiras.

Além das obras de estádios e instalações esportivas para a Copa do Mundo 2014 e para os Jogos Olímpicos 2016, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) vai tirar do papel projetos de mobilidade urbana e vai reformar e ampliar aeroportos e portos. Dados oficiais do Portal da Copa informam que o evento agregará R$ 183 bilhões ao PIB do país e mobilizará R$ 33 bilhões em investimentos em infraestrutura. Os gastos das Olimpíadas, segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), são de R$ 5,6 bilhões custeados pela venda dos ingressos e por recursos privados.

De acordo com o coordenador do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Orlando dos Santos Júnior, todas essas mudanças estão sendo legitimadas pelos megaeventos, mas estão inseridas num panorama mais abrangente de reestruturação urbanística no país. “Esta reestruturação é muito superior aos megaeventos em si. A intelectualidade e setores da imprensa têm dificuldade de reconhecer o fenômeno urbano no Brasil, sobretudo porque há uma forte tendência de falar em desenvolvimento econômico levando em conta apenas o agronegócio, sem reconhecer a dinâmica das mudanças que atravessam as cidades”, explicou.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Retirantes urbanos fogem das ameaças da especulação imobiliária e das obras da Copa de 2014 em São Paulo


Um escândalo e um ataque aos pobres estão ocorrendo na região do Campo Belo e Águas Espraiadas, em São Paulo. Nesta região, o Metrô está construindo a linha 17 - Ouro do Monotrilho, que ligará o Aeroporto de Congonhas ao Morumbi. O Metrô terceirizou para CDHU as ameaças contra as famílias das favelas. No Buraco Quente e Comando, restam poucas famílias, outras já deixaram os locais com medo de nada receber. 

Por Benedito Roberto Barbosa (*)

Fonte: http://zequinhabarreto.org.br

Na sexta feira, dia 23 de novembro de 2012, participei de uma manifestação em frente ao escritório da CDHU no Campo Belo, realizada pelos moradores das Comunidades do Buraco Quente e de Comando. Um escândalo e um verdadeiro ataque aos pobres estão ocorrendo naquela região do Campo Belo e Águas Espraiadas.

Nesta região, o Metrô de São Paulo está construindo a Linha 17 - Ouro do Monotrilho, que ligará o Aeroporto de Congonhas ao bairro Morumbi. A região é cercada por grandes e nada luxuosos edifícios, supermercados, hotéis e outros serviços. De forma estranha, a linha do Monotrilho está passando literalmente sobre a cabeça dos moradores de seis comunidades: Comando, Buté, Palmares, Zoião, Buraco Quente e Piolho.