A assessoria de comunicação da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - EPSJV/Fiocruz, assim como nos seminários anteriores, fez cobertura de imprensa da realização do nosso V Seminário. Aliás, uma cobertura completíssima!
Poucos dias atrás, as matérias saíram, e aqui divulgamos. E, antes de mais nada, a Frente Nacional contra a Privatização da Saúde coloca a público os seus mais sinceros agradecimentos à EPSJV pela atenção que sempre tem com nossas lutas e também ajudando a construí-las!
Seminário Nacional da Frente contra a Privatização da Saúde busca traçar plano de lutas contra o avanço do capital sobre os direitos sociais
Por Cátia Guimarães - EPSJV/Fiocruz
“O SUS é nosso, ninguém tira da gente, direito adquirido não se compra e não se vende”.
Cantado muitas vezes ao longo de três dias de encontro, esse ‘grito de guerra’ deu o tom da luta política que reuniu mais de 700 pessoas no Rio de Janeiro entre 27 e 29 de março, durante o V Seminário da Frente Nacional Contra Privatização da Saúde. “Nós somos uma frente anticapitalista contra a privatização da vida”, resumiu Maria Inês Souza Bravo, professora da Escola de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), integrante do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro e da Frente, na abertura do evento.
Participaram do evento professores, pesquisadores, profissionais e conselheiros de Saúde, estudantes, sindicalistas, parlamentares e representantes de partidos políticos de esquerda, além de militantes de movimentos sociais engajados nas mais variadas lutas , totalizando mais de 50 entidades. Além disso, estiveram presentes caravanas de 20 fóruns de saúde estaduais — existem 21 ao todo — e de quase 10 fóruns municipais, que compõem e mobilizam o trabalho cotidiano da Frente.
“Estou curando a alma neste evento”, disse Jaime Breilh, professor da Universidade Andina Simón Bolivar, do Equador, contando que, quando esteve recentemente num congresso de epidemiologia lotado de jovens, no momento do lançamento do livro sobre o legado de Maria Cecilia Ferro Donnangelo, considerada pioneira na discussão das ciências sociais atreladas à epidemiologia, havia apenas 200 pessoas.
Participaram da mesa de abertura do evento, que aconteceu no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) da Fundação Oswaldo Cruz, o diretor da própria EPSJV, Paulo César Ribeiro, o diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), Hermano Castro, e a vice-presidente de ensino e informação da Fiocruz, Nísia Trindade.